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Mercado repercute pedido de calamidade pública e fica de olho no Copom

 

 

Publicado às 8h13min

 

Governo pedirá reconhecimento de calamidade pública no país

O mercado repercute nesta quarta-feira, a decisão do governo federal de solicitar ao Congresso Nacional que aprove o reconhecimento de estado de calamidade pública no país, com efeito até 31 de dezembro deste ano.

A medida, prevista no Artigo 65 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), dispensa a União do cumprimento da meta de resultado fiscal prevista para este ano, que é de déficit primário de R$ 124,1 bilhões.

O estado de calamidade pública também suspende obrigações de redução de despesa com pessoal quando este gasto ultrapassa os limites previstos na própria lei.

A medida foi tomada em virtude da pandemia de Covid-19, aliada a questões econômicas como a  perspectiva de queda de arrecadação.

“O governo federal reafirma seu compromisso com as reformas estruturais necessárias para a transformação do Estado brasileiro, para manutenção do teto de gastos como âncora de um regime fiscal que assegure a confiança e os investimentos para recuperação de nossa dinâmica de crescimento sustentável”, informou a Secretaria Especial de Comunicação da Presidência da República, em nota oficial.

Bolsas e petróleo

Na Europa as Bolsas operam em forte baixa. Na Ásia os principais índices fecharam em queda. Os futuros americanos sinalizam uma abertura no negativo.

China (Shanghai Comp.): -1,83% (pregão encerrado)

Japão (Nikkei 225): -1,68% (pregão encerrado)

Alemanha (DAX): -5,35%

Londres (FTSE 100): -5,43%

Petróleo Brent: -3,59% (US$ 27,69)

Petróleo WTI: -5,82% (US$ 25,77)

Minério de ferro na China

Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, fecharam em alta de +1,65%, cotados em 676 iuanes. 

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em queda de -4% e o S&P 500 futuro de -3,71% às 8h10min. 

Investidores de olho no Copom

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) encerra nesta quarta-feira, 18, a segunda reunião do ano para definir a taxa Selic, atualmente em 4,25% ao ano.

O avanço do novo coronavírus e a instabilidade do mercado financeiro levaram à indefinição sobre o destino dos juros básicos da economia.

Analistas de instituições financeiras apontam um corte para 3,75% na Selic, de acordo com o relatório Focus do Banco Central. A decisão deve ser comunicada após às 18h.

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Redação

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