Publicado às 9h22min
O Ibovespa futuro (INDJ20 – contrato com vencimento para 15 de abril) abriu em forte queda. No horário acima caía -8,03% aos 67.340 pontos.
Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.
Na Europa as Bolsas operam em forte baixa. Na Ásia os principais índices fecharam em queda. Os futuros americanos sinalizam uma abertura no negativo.
O preço do petróleo cai para o menor patamar em 17 anos.
O dólar tinha forte alta de +3%. Compra/Venda: 5,1574 / 5,1591. Na máxima até agora chegou a R$ 5,16.
O mercado repercute nesta quarta-feira, a decisão do governo federal de solicitar ao Congresso Nacional que aprove o reconhecimento de estado de calamidade pública no país, com efeito até 31 de dezembro deste ano.
A medida, prevista no Artigo 65 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), dispensa a União do cumprimento da meta de resultado fiscal prevista para este ano, que é de déficit primário de R$ 124,1 bilhões.
O estado de calamidade pública também suspende obrigações de redução de despesa com pessoal quando este gasto ultrapassa os limites previstos na própria lei.
A medida foi tomada em virtude da pandemia de Covid-19, aliada a questões econômicas como a perspectiva de queda de arrecadação.
“O governo federal reafirma seu compromisso com as reformas estruturais necessárias para a transformação do Estado brasileiro, para manutenção do teto de gastos como âncora de um regime fiscal que assegure a confiança e os investimentos para recuperação de nossa dinâmica de crescimento sustentável”, informou a Secretaria Especial de Comunicação da Presidência da República, em nota oficial.
O petróleo Brent tinha forte queda de -4,59% (US$ 24,40).
Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, fecharam em alta de +1,65%, cotados em 676 iuanes.
Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em queda de -3,94% e o S&P 500 futuro de -3,70% às 9h10min.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) encerra nesta quarta-feira, 18, a segunda reunião do ano para definir a taxa Selic, atualmente em 4,25% ao ano.
O avanço do novo coronavírus e a instabilidade do mercado financeiro levaram à indefinição sobre o destino dos juros básicos da economia.
Analistas de instituições financeiras apontam um corte para 3,75% na Selic, de acordo com o relatório Focus do Banco Central. A decisão deve ser comunicada após às 18h.
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