Publicado às 9h10min
O Ibovespa futuro (INDJ20 – contrato com vencimento para 15 de abril) abriu em queda. No horário acima caía -4,47% aos 65.125 pontos.
Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.
O dólar tinha às 9h10min alta de +1,45%. Compra/Venda: R$ 5,1767 / R$ 5,1784.
Embora o Banco Central Europeu tenha lançado um pacote de 750 bilhões de euros para prover liquidez ao mercado, as Bolsas da Alemanha e Londres operam em baixa. Na Ásia os principais índices fecharam em queda. Os futuros americanos sinalizam uma abertura no negativo.
Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em queda de -2,47% e o S&P 500 futuro de -2,47% às 9h15min.
Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, fecharam estáveis em 678 iuanes (95,46 dólares).
O mercado repercute hoje também a decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) de cortar a taxa Selic para 3,75% ao ano. O corte de 0,50 p.p ficou em linha com o que esperavam os analistas.
O anúncio da redução da taxa foi em meio ao avanço do novo coronavírus.
A decisão do Banco Central do Brasil ocorre depois do corte de juros em vários países diante do cenário de incertezas econômicas devido à pandemia.
O Federal Reserve, o Banco Central dos EUA, já cortou as taxas de referência duas vezes nos últimos 15 dias. Os juros por lá estão perto de zero.
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite de ontem, por votação simbólica, o pedido do governo federal para declaração de estado de calamidade pública no país. O projeto será encaminhado para votação no Senado e precisa de pelo menos 41 votos para ser aprovado.
A declaração de estado de calamidade pública é uma medida inédita em nível federal. Na mensagem, o governo pede a que seja dispensado de atingir a meta fiscal, entre outras medidas, para combater a pandemia.
As incertezas com a economia internacional justificam a suspensão da meta fiscal para este ano, disse o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues. Ele e outros membros da equipe econômica disseram que a decretação de estado de calamidade pública, aprovada pela Câmara dos Deputados, representa o instrumento mais adequado para lidar com o momento.
Pelo segundo dia seguido, cidades brasileiras registraram panelaços contra o presidente Jair Bolsonaro. O mais recente foi na noite de ontem. Houve também, em número bem menor, manifestações favoráveis ao presidente.
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