Publicado às 11h36min
O Ibovespa abriu em queda e às 11h29min tinha baixa de -3,80% aos 64.354 pontos.
Nos EUA, os principais índices operam em alta após as fortes quedas recentes. Na Europa, as Bolsas viraram para o positivo.
O Banco Central Europeu lançou um pacote de 750 bilhões de euros para prover liquidez ao mercado.
Analistas e investidores repercutem as injeções de liquidez e a queda dos juros pelos Banco Centrais pelo mundo, incluindo o do Brasil.
O dólar reduziu os ganhos para +0,16%. Compra/Venda: R$ 5,1141 / R$ 5,1171.
O mercado repercute hoje também a decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) de cortar a taxa Selic para 3,75% ao ano. O corte de 0,50 p.p ficou em linha com o que esperavam os analistas.
O anúncio da redução da taxa foi em meio ao avanço do novo coronavírus.
A decisão do Banco Central do Brasil ocorre depois do corte de juros em vários países diante do cenário de incertezas econômicas devido à pandemia.
O Federal Reserve, o Banco Central dos EUA, já cortou as taxas de referência duas vezes nos últimos 15 dias. Os juros por lá estão perto de zero.
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite de ontem, por votação simbólica, o pedido do governo federal para declaração de estado de calamidade pública no país. O projeto será encaminhado para votação no Senado e precisa de pelo menos 41 votos para ser aprovado.
A declaração de estado de calamidade pública é uma medida inédita em nível federal. Na mensagem, o governo pede a que seja dispensado de atingir a meta fiscal, entre outras medidas, para combater a pandemia.
As incertezas com a economia internacional justificam a suspensão da meta fiscal para este ano, disse o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues. Ele e outros membros da equipe econômica disseram que a decretação de estado de calamidade pública, aprovada pela Câmara dos Deputados, representa o instrumento mais adequado para lidar com o momento.
Pelo segundo dia seguido, cidades brasileiras registraram panelaços contra o presidente Jair Bolsonaro. O mais recente foi na noite de ontem. Houve também, em número bem menor, manifestações favoráveis ao presidente.
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