Importante: o artigo abaixo é uma opinião. Não é recomendação sobre estratégia operacional. Procure sempre um profissional certificado por entidade reguladora para obter recomendações, análises ou consultoria sobre investimentos financeiros. Para mais detalhes acesse o site da Comissão de Valores Mobiliários: http://www.cvm.gov.br
Usar notícias quem saem na imprensa, seja especializada ou não, para operar no mercado de ações é uma prática adotada por muita gente.
O problema é saber se a notícia tem fundamento factual, ou se é fakenews.
A palavra inglesa fakenews (notícia falsa) se tornou popular com o presidente americano Donald Trump. Quando ele quer desqualificar a imprensa sobre alguma notícia que julga não ser verdadeira, o republicano sempre a chama de fakenews.
O trader e o investidor deve se cercar de alguns cuidados antes de usar informações divulgadas pela imprensa para operar na Bolsa. A principal delas é cuidar se a fonte da informação é confiável.
Grandes jornais, colunistas e blogueiros se baseiam em fontes para informar. Nem todos verificam a informação antes de divulgá-la.
Desconfie de sites, colunistas e jornalistas que não têm compromisso com o jornalismo de qualidade, ou seja, não tem rigor na apuração da notícia.
Mesmo que a notícia venha de uma fonte confiável, quem a usa para operar no curto prazo (swingtrading, aquelas operações que duram alguns dias) tem outro desafio: saber o ponto de entrada no papel e quando encerrar a operação.
Se o objetivo for especular, uma das formas de manejar o risco é fazer a análise do gráfico. Por maior que seja a volatilidade, para gerenciar o risco a análise gráfica é uma boa ferramenta porque ao usá-la, a pessoa irá saber tecnicamente qual é o melhor preço para comprar o papel e qual é o provável alvo (onde encerrar a operação), e onde irá sair caso tudo dê errado (onde irá colocar a ‘ordem stop’).
Especulador é assim: tem sempre um plano de fuga. Sabe que não irá ficar rico em uma operação, apenas quer ganhar um pouco e depois entrar de novo no papel, se for o caso.
Se for operar notícia pensando que irá ter consequências no valor da ação no longo prazo, aí inevitavelmente terá de ser feita uma análise do impacto nos fundamentos.
Esse tipo de análise é mais complexa. O ideal é ouvir a opinião de diferentes analistas certificados em vídeos pela Internet. Converse também com especialistas de sua corretora para ter uma opinião com mais qualidade.
Uma compra aos lotes (aos pouco, no decorrer de um certo período de tempo) ajuda a manejar o risco nesses casos.
A conclusão é que operar notícias pode ser uma boa estratégia desde que a fonte seja confiável e se tenha um plano bem definido, com base em um adequado manejo de risco.
É importante lembrar que as empresas prestam esclarecimentos à Comissão de Valores Mobiliários e à B3 quando surgem boatos ou rumores que alteram de forma significativa o preço do papel.
Por isso, não custa olhar o site da CVM (na seção central de sistemas) ou no site de relacionamento com o investidor da companhia, se ela confirmou ou não a notícia.
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