Publicado às 22h
A Petro Rio informou nesta segunda, 3, após o fechamento do mercado que comprou a embarcação OSX-3, por US$ 140 milhões e fez a aquisição de 80% (farm-in) do Campo de Tubarão Martelo (TBMT), onde a embarcação OSX-3 encontra-se afretada.
“Estas aquisições permitirão a interligação (tieback) entre os campos de Polvo e TBMT, simplificando o sistema de produção e criando um polo privado na região, o que irá gerar sinergias significativas, reduções do lifting cost e a extensão da vida econômica dos campos”, afirmou a Petro Rio.
Após o tieback dos ativos, a companhia estima que os custos operacionais combinados do polo Polvo e TBMT, que atualmente ultrapassam US$ 200 milhões por ano (US$ 100 milhões de Polvo + US$ 100 milhões de TBMT), serão reduzidos a menos de US$ 80 milhões por ano, após implementadas as sinergias previstas.
“Da mesma forma, o lifting cost poderá ser reduzido a menos que US$ 16 por barril, como resultado das sinergias aéreas, marítimas e terrestres e o descomissionamento do FPSO atualmente arrendado a Polvo. A redução dos custos absolutos do novo polo permitirá que mais óleo seja recuperado nos reservatórios, durante um maior período”, destacou a petroleira.
A Petro Rio estima que a vida econômica de ambos os ativos poderá ser estendida até aproximadamente 2035, representando uma extensão de mais de 10 anos e um incremento de 40 milhões de barris frente à atual reserva do Campo de Polvo.
A empresa calcula que o Capex para o tieback entre Polvo e TBMT seja entre US$ 50 milhões e US$ 60 milhões, grande parte a ser despendido ao longo do primeiro semestre de 2021. Até que seja concluído o tieback, a PetroRio terá direito a 80% do óleo comercializado por TBMT e será responsável por 100% do arrendamento do FPSO, Opex, Capex e abandono do campo. Nesta primeira fase a PetroRio terá, como ressarcimento por parte da Dommo, uma taxa de US$ 840mil por mês, equivalente a 20% do Opex (ex-Charter) atual da Dommo. Após a conclusão do tieback, estimada para meados de 2021, a PetroRio continuará responsável por 100% dos custos delineados acima, porém, sem o ressarcimento da Dommo.
Nesta nova fase, a Petro Rio terá o direito sobre 95% do óleo do polo Polvo + TBMT até os primeiros 30 milhões de barris, e 96% do óleo do polo após 30 milhões de barris produzidos.
O campo de TBMT alcançou seu pico de produção em 2014, atingindo 14.000 barris de óleo por dia. O ativo produz hoje em torno de 5.800 bbl/dia e atualmente realiza uma campanha de revitalização que, após concluída, poderá aumentar a produção de TBMT (isoladamente) para até 10.000 bbl/dia.
A embarcação OSX-3, de classe mundial, é um Floating, Production, Storage and Offloading (ou FPSO), construído e entregue ao campo de TBMT em 2012.
O FPSO reúne tecnologia de ponta e atualmente possui índices de segurança e eficiência dentro dos padrões da PetroRio. A embarcação tem a capacidade de processamento de 100 mil barris de óleo por dia e armazenagem de 1,3 milhão de barris.
A aquisição da embarcação OSX-3 teve contribuição da Prisma Capital, que atuou como financial and business advisor durante todo o processo, o que incluiu o financiamento de US$ 100 milhões para o projeto. Não obstante ao novo financiamento, a PetroRio informa que, no intuito de adequar a composição do seu caixa ao programa de Capex da PetroRio no curto e médio prazos e se capitalizar para novas aquisições atualmente sendo estudadas, poderá optar por negociar parcialmente e oportunamente as ações mantidas em tesouraria, conforme Fato Relevante divulgado em 6 de novembro de 2017.
A PetroRio atualiza seus acionistas sobre a 3ª Fase da Revitalização do Campo de Polvo. A companhia confirmou, por meio da perfuração do poço piloto, a presença de óleo em dois reservatórios carbonáticos (prospectos “Ipanema” e “Leblon”) na Formação Quissamã e um reservatório arenítico na Formação Emborê, do Eoceno. Tendo concluído que a permeabilidade e o tamanho do reservatório carbonático de Ipanema satisfaziam as estimativas iniciais, a companhia optou por completar o poço produtor neste reservatório carbonático de formação Quissamã, com 76 metros de net pay e porosidade média de 18%.
Durante os primeiros dias de produção do poço verificou-se uma viscosidade do óleo acima do esperado, exigindo análises laboratoriais e testes com injeção de produtos químicos que melhorem o escoamento do mesmo.
Após os testes e em posse de uma taxa de vazão mais conclusiva, os resultados iniciais da campanha serão comunicados ao mercado.
A PetroRio informa, ainda que, após concluídos os testes neste primeiro reservatório, a companhia decidirá sobre a completação do segundo poço, no reservatório arenítico da Formação Emborê, com net pay de 45 metros.
Leia a íntegra do fato relevante enviado pela Petro Rio ao mercado.
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