Emprego nos EUA, queda da Selic: os fatores que impulsionam o dólar

11 de fevereiro de 2020 Por Redação

Publicado às 20h34min

Nesta terça-feira, 11, o dólar comercial encerrou a sessão vendido a R$ 4,326, com alta de R$ 0,006 (+0,13%). Esse é o maior valor nominal da moeda desde a criação do real. 

Desde o começo do ano, o dólar acumula valorização de 7,81%.

Nos últimos dias, o dólar subiu em nível global, principalmente diante das moedas de países emergentes, depois da divulgação da geração de emprego em janeiro nos Estados Unidos. No mês passado, a maior economia do planeta criou 225 mil vagas de trabalho, número superior à previsão de 158 mil novos postos.

O bom desempenho do mercado de trabalho americano abre espaço para eventuais aumentos de juros pelo Federal Reserve (FED), Banco central dos Estados Unidos. Taxas mais altas em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil.

Entre os fatores domésticos que têm provocado a valorização do dólar, está a decisão recente do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de reduzir a taxa Selic – juros básicos – para 4,25% ao ano, o menor nível da história. 

Juros mais baixos desestimulam a entrada de capitais estrangeiros no Brasil, também puxando a cotação para cima.

Informações da Agência Brasil