Bolsas em baixa, petróleo em queda e outros destaques desta terça

18 de fevereiro de 2020 Por Redação

 

Publicado às 7h50min

Bolsas em baixa

As Bolsas na Europa operam em queda nesta terça-feira. Nos EUA, os índices futuros sinalizam abertura no negativo.

A aversão ao risco aumentou com os efeitos do novo coronavírus sendo sentido em vários setores da economia como o de tecnologia.

Novo coronavírus impacta Apple

A gigante americana Apple anunciou na véspera que não vai atingir a previsão de faturamento no segundo trimestre (entre 63 e 67 bilhões de dólares) devido à epidemia do novo coronavírus. As fábricas chinesas estão retomando a produção em um ritmo mais lento, o que levanta temores sobre o impacto da doença em vários outros setores da economia.

O alerta da Apple deixou preocupados analistas e investidores, que se debatem para mensurar os efeitos da doença na economia global.

Bolsas e petróleo (7h45min)

China (Shanghai Comp.): +0,05% (pregão encerrado)

Japão (Nikkei 225): -1,40% (pregão encerrado)

Alemanha (DAX): -0,58%

Londres (FTSE 100): -0,67%

Petróleo Brent: -1,80% (US$ 56,63)

Petróleo WTI: -1,53% (US$ 51,51)

Minério de ferro na China

Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, tiveram alta de +1,43%, cotados em 639,5 iuanes. 

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em queda de -0,47% e o S&P 500 futuro de -0,37% às 7h49min. 

Notícias 

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Ministro do TST considera ilegal greve dos petroleiros

O ministro Ives Gandra Martins Filho, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), decidiu na véspera considerar ilegal a greve dos petroleiros da Petrobras, iniciada há 17 dias . Cabe recurso contra a decisão. A previsão é de que o dissídio coletivo seja julgado pelo TST no dia 9 de março. 

Na decisão liminar, o ministro também autorizou a estatal a impor sanções disciplinares contra os grevistas, entre elas, corte de salário e demissão por justa causa como forma de garantir o cumprimento do efetivo de 90% dos petroleiros trabalhando para não interromper a produção da Petrobras.

Na decisão, Ives Gandra Filho entendeu que a greve é abusiva porque não foram cumpridas diversas determinações de outras liminares concedidas à empresa para garantir as atividades.  

A greve foi deflagrada para protestar contra as demissões que devem ocorrer na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR), que deve ser fechada pela Petrobras. Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a suspensão das atividades vai provocar a demissão de mil trabalhadores. De acordo com a FUP, o acordo coletivo de trabalho não está sendo respeitado pela estatal.