Muita gente acredita que para investir em ações é preciso ter muito dinheiro e ficar o dia inteiro acompanhando o preço do papel da empresa que comprou. Aplicar na renda variável é bem mais fácil, mas é fundamental ter consciência dos riscos. Não existe um valor mínimo para investir. Para quem está começando o ideal é aplicar uma quantia pequena, de modo que se der tudo errado, não perca uma quantia significativa de seu capital.
Mas antes de abrir conta em uma corretora de valores e começar a investir é preciso que você responda: tenho perfil para aplicar meu dinheiro na Bolsa?
Quem quer recorrer a essa modalidade de investimento deve ter consciência que o preço de uma ação sobe e desce todos os dias. Portanto, a quantia aplicada também vai aumentar ou diminuir conforme o desempenho do ativo.
Por isso, o investidor deve ter sangue frio quando verificar seu capital encolhendo e controlar a euforia quando obtiver ganhos expressivos com a alta de uma empresa.
Na Internet você vai encontrar vários sites onde poderá fazer testes para saber seu perfil. Se for conservador, o melhor é ficar com investimentos da renda fixa (CDB, Títulos do Tesouro, Fundos de Renda Fixa, entre outros).
O investimento em ações têm vários riscos associados. Se a empresa não tiver bom desempenho o lucro poderá ser pequeno ou até mesmo se tornar um prejuízo.
Portanto, o investidor deve saber que uma empresa está exposta a riscos (variação da taxa de juros, câmbio, consumo, inflação, cenário internacional, dívida da companhia, produção, gestão, etc) que vão impactar o preço da ação da companhia para cima ou para baixo.
Para evitar perder dinheiro, especialistas afirmam que o pequeno investidor deve seguir duas regras simples: não investir todo seu capital na Bolsa de Valores e o dinheiro destinado a comprar ações deve ser distribuído na aquisição de papéis de diferentes empresas, a chamada diversificação, que ajuda a diminuir riscos.
Além disso, deve comprar papéis de empresas lucrativas, com boa gestão e promissoras. O pequeno investidor deve ter como horizonte de tempo o longo prazo (vários anos) e se preocupar com o valor da empresa, não o preço da ação.
Existem no mercado os chamados traders, especuladores que tentam obter rentabilidade no curtíssimo prazo. Eles usam ferramentas de manejo de risco como análise gráfica para limitar as perdas, caso ocorram. Se você quer se um trader, estude, faça cursos e só depois de muito treino entre no mercado acionário. Não esqueça: especular é para profissionais.
Se o investidor tiver consciência das questões acima poderá aplicar na Bolsa de Valores e até ganhar com ela. Estatisticamente, no longo prazo, o investimento em ações é o que mais traz boa rentabilidade. Outra vantagem é a isenção de imposto de renda quando a soma das vendas mensais de ações for inferior a R$ 20 mil.
O artigo foi redigido com base na opinião de especialistas consultados pela reportagem. Esse portal não faz qualquer tipo de recomendação de investimento e não se responsabiliza por perdas, danos diretos ou indiretos e lucros cessantes resultantes de decisões tomadas a partir de seu conteúdo, gráficos, tabelas ou vídeos.
Procure sempre um profissional certificado por entidade reguladora para obter recomendações, análises ou consultoria sobre investimentos financeiros. Para mais detalhes acesse o site da Comissão de Valores Mobiliários: www.cvm.gov.br
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