Publicado às 18h30min
A TIM (TIMP3) e a Telefônica Brasil – Vivo (VIVT4) informaram nesta quinta, 19, após o pregão, que houve avanço das negociações iniciadas com a assinatura do MOU (Memorandum of Understanding), resultando na implementação de dois contratos de cessão onerosa voltados para o compartilhamento de infraestrutura de rede móvel 2G, 3G e 4G.
Em um comunicado ao mercado as companhias avaliam que essas iniciativas marcam o início de um processo de revolução do mercado brasileiro de telecomunicações, no que tange ao compartilhamento de infraestrutura.
Segundo as empresas, os clientes se beneficiarão diretamente deste projeto através da melhoria da experiência de uso com incremento da capacidade de tráfego de ambas as companhias, e ampliação da oferta, com a entrada de uma das operadoras em cidades onde TIM ou VIVO não estavam presentes (mais de 400 novas cidades cobertas por cada operadora no decorrer do primeiro ano de vigência do contrato).
“Há oportunidades de eficiência operacional e financeira para as companhias, gerando uma otimização dos seus ativos e recursos”, afirmaram.
Os acordos se dividem nas seguintes iniciativas:
– Criação de uma rede única de tecnologia 2G que será implementada em áreas onde as duas operadoras estão presentes, de maneira que a operadora remanescente forneça os serviços de conectividade móvel em 2G para a base de clientes de TIM e VIVO.
Esta iniciativa abrange a totalidade do território nacional, envolvendo cerca de 2.700 cidades, e resultará na desativação de sites sobrepostos com respectiva redução de custos e otimização no uso do espectro.
– O segundo contrato (Single Grid) abrange somente cidades com menos de 30 mil habitantes, com o objetivo de criar uma rede única de 4G e 3G nas cidades onde apenas uma operadora está presente (expansão de cobertura) e onde ambas as operadoras já oferecem serviços (consolidação de rede):
“As iniciativas do Single Grid possibilitarão uma melhor experiência aos clientes alavancando-se no aumento de capacidade da rede e eficiência espectral através do compartilhamento de frequências em abordagem MOCN (Multi-Operator Core Networks Ran Sharing), bem como redução de custos e otimização dos investimentos”, afirmou a TIM.
A implantação será feita de maneira gradativa, na medida em que forem atestadas a qualidade e funcionamento das iniciativas.
Os Contratos estão sujeitos à comunicação e aprovação prévia da Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE.
As duas empresas enfatizaram no comunicado que preservarão a autonomia comercial e de gestão de clientes, independentemente de qualquer acordo de compartilhamento de infraestrutura.
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