Petrobras desenvolve alternativas para o Comperj
Publicado às 23h08min
A Petrobras (PETR3, PETR4) informou que concluiu o estudo de viabilidade econômica relativo à finalização da construção da refinaria do Comperj juntamente com a empresa chinesa CNPC e suas afiliadas.
“O estudo demonstrou que a finalização da construção da refinaria não apresenta atratividade econômica e, portanto, em consonância com os acordos celebrados, os projetos relacionados à parceria estratégica, que também compreendia a participação de 20% da CNPC no cluster de Marlim (concessões de Marlim, Voador, Marlim Sul e Marlim Leste), foram encerrados sem a efetivação do negócio”, afirmou a estatal.
Dessa maneira, o Conselho de Administração da companhia aprovou o início de providências para cancelamento do projeto e solicitou um levantamento de alternativas para a área do Comperj, localizado em Itaboraí, no Rio de Janeiro.
Dentre as alternativas, a Petrobras estuda a integração da refinaria de Duque de Caxias (REDUC) com algumas unidades hibernadas do Comperj para a produção de lubrificantes básicos e combustíveis de alta qualidade a partir de produtos intermediários da REDUC enviados para processamento no Comperj através de dutos.
O estudo ainda inclui a possibilidade de construção de uma termelétrica, em parceria com outros investidores, utilizando gás natural do pré-sal.
Está mantida a implantação do Projeto Integrado Rota 3, que abrange o gasoduto Rota 3, a unidade de processamento de gás natural (UPGN) e o conjunto de utilidades necessárias para sua operação que permitirá o escoamento de 21 milhões de metros cúbicos por dia de gás do pré-sal a partir de 2021.
“Os projetos em estudo estão em linha com o Plano Estratégico 2020-2024, que visa atuar de forma competitiva nas atividades de refino e gás e sua efetiva implementação dependerá da conclusão dos estudos de viabilidade”, destacou a petroleira.