Publicado às 7h18min
O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou nesta quinta-feira, 7, seu resultado do 3T19.
O lucro líquido ajustado foi de R$ 4,5 bilhões no terceiro trimestre de 2019, crescimento de 33,5% se comparado ao mesmo período de 2018.
“O resultado do trimestre foi influenciado pelos aumentos da margem financeira bruta e da recuperação de crédito, que impactou na redução da Despesa de PCLD Líquida”, afirmou o Banco.
No 9M19, o resultado foi de R$ 13,2 bilhões, crescimento de 36,8% na comparação com o 9M18. “No período, destacam-se os aumentos da margem financeira bruta e das receitas com prestação de serviços, além do rígido controle dos custos. O crescimento do RSPL Mercado de 17,6% para 18,0% na comparação com o trimestre anterior e de 13,2% para 17,5%, na visão acumulada em nove meses, reforçam o compromisso de aumento da rentabilidade”, destacou.
A carteira de crédito ampliada totalizou R$ 686,7 bilhões, próximo à estabilidade na comparação com set/18 (-0,7%).
A carteira de crédito classificada orgânica PF cresceu 10,2% em relação a setembro/18 (+R$ 18,8 bilhões), fruto do desempenho positivo em crédito consignado (+R$ 7,8 bilhões), em empréstimo pessoal (+R$ 4,3 bilhões) e financiamento imobiliário (+R$ 1,3 bilhão).
A carteira de crédito classificada PJ retraiu 7,4% (-R$ 16,2 bilhões) em relação a setembro/18, principalmente pelo volume de amortizações no segmento de grandes empresas.
No segmento MPME, que considera clientes com faturamento anual de até R$ 200 milhões, destaque para o crescimento de 40,3% na linha capital de giro (+R$ 7,7 bilhões).
O crédito rural apresentou redução de 1,0% em relação a setembro/18 (-R$ 1,7 bilhão), queda de R$ 3,6 bilhões na comercialização agropecuária, compensada pelo aumento na carteira de FCO Rural (+R$ 2,0 bilhões) e investimento agropecuário (+R$ 2,4 bilhões).
O índice de inadimplência INAD+90d (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) alcançou 3,47% em setembro/19. “Ao desconsiderar o efeito de caso específico o índice seria de 2,74%”, ressaltou o Banco estatal.
A despesa com PCLD – Risco de Crédito reduziu 0,4% em relação ao 2T19, alcançando R$ 5,0 bilhões no 3T19, influenciada positivamente pela redução da provisão das carteiras agronegócio e clientes pessoa jurídica.
A despesa de PCLD Líquida, que considera a Recuperação de Crédito, reduziu 6,9% na comparação com o 2T19, impactada positivamente pelo aumento de 15,2% na Recuperação de Crédito (+R$ 226,8 milhões).
As despesas administrativas aumentaram 0,8% em relação ao 2T19, e 1,5% em relação ao 3T18, apesar da inflação (IPCA) de 2,9% no mesmo período.
O índice de eficiência em 12 meses atingiu 35,7% no 3T19, melhora de 200 bps em relação ao 3T18. Segundo o BB, trata-se do melhor índice da série histórica.
As receitas com prestação de serviços cresceram 0,4% em relação ao 2T19, e 8,7% em relação ao mesmo período de 2018, alcançando R$ 7,5 bilhões, com destaque, na comparação em 12 meses, para o desempenho em seguridade (+R$ 255,4 milhões), administração de fundos (+R$ 177,2 milhões) e conta corrente (+R$ 130,7 milhões).
Em setembro de 2019, o índice de Basileia foi de 18,9% e o índice de capital nível I de 13,9%, sendo 10,24% de capital principal, melhora de 23 bps em relação ao trimestre anterior.
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