Ibovespa futuro opera perto da estabilidade nesta quinta-feira

24 de outubro de 2019 Por Redação

Atualizado às 9h47min

O Ibovespa futuro (INDZ19 – contrato com vencimento para 18 de dezembro) operava em leve alta de +0,18% aos 108.430 pontos.

Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

BCE mantém porta aberta para estímulos

O Banco Central Europeu deixou inalterada a política monetária nesta quinta-feira. Essa posição já era esperada pelo mercado. No entanto, o BCE manteve a porta aberta para mais estímulos já que a economia da Eurozona continua sofrendo com as consequências da turbulência global.

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em leve alta de +0,18% e o S&P 500 futuro de +0,19% às 9h20min.

Petróleo e minério de ferro

O petróleo tipo Brent tinha leve alta de +0,08% (US$ 61,22).

Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, tiveram alta de +0,96% a 628 iuanes.

Petrobras e Vale divulgam resultado

Traders e investidores aguardam com expectativa duas gigantes do Ibovespa divulgarem nesta quinta-feira seus resultados do 3T19. É hoje que Petrobras e Vale apresentam seus dados financeiros. Mas será preciso esperar. As duas empresas só divulgam os balanços trimestrais após o pregão.

Além delas, Fleury, Grendene, Lojas Renner também divulgam o resultado após o pregão.

STF volta a julgar hoje prisão em segunda instância

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso votou a favor do entendimento da Corte que autoriza a prisão após a condenação em segunda instância da Justiça.

Até o momento, o placar do julgamento está em 3 votos a 1 a favor da medida. Após a manifestação do ministro, a sessão foi suspensa e será retomada nesta quinta, 24.

Segundo Roberto Barroso, a prisão em segunda instância sempre foi aceita pelo STF, exceto entre 2009 e 2016.

Para Barroso, a decisão provocou um “poderoso incentivo” à protelação das condenações e reforçou a seletividade do sistema recursal, possibilitando que réus ricos consigam evitar a prisão por terem condições de pagar advogados para entrar com recursos.

Na sessão de ontem, a favor da prisão em segunda instância também votaram Alexandre de Moraes e Edson Fachin. O relator, ministro Marco Aurélio, votou contra a medida.

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