Relatório da PF contra Maia no radar do mercado

27 de agosto de 2019 Por Redação

Brasília – Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

 

 

Bolsas e petróleo (8h15min)

China (Shanghai Comp.): +1,35% (pregão encerrado)

Japão (Nikkei 225): +0,96% (pregão encerrado)

Alemanha (DAX): +0,49%

Londres (FTSE 100): -0,09%

Petróleo WTI: +1,36% (US$ 54,37)

Petróleo Brent: +1,15% (US$ 58,79)

Minério de ferro na China

Contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, caíram -3,06%, cotados a 586 iuanes. 

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em leve alta de +0,15% e o S&P 500 futuro de +0,15% às 8h19min.

Relatório da PF contra Maia no radar do mercado

A Polícia Federal concluiu uma das investigações envolvendo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e atribuiu a ele os crimes de corrupção passiva, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro por supostamente ter solicitado e recebido repasses da Odebrecht.

Em nota, Maia negou as acusações e disse ter recebido apenas doações legais.

Maia tem sido um fiador e um dos principais articuladores das reformas na Câmara.

A notícia começou a se espalhar nesta segunda-feira, 26, após o pregão regular. Mas o Ibovespa futuro chegou a repercutir a informação do Estadão. O índice desabou -2,64%.

Elementos concretos

De acordo com os delegados “há elementos concretos e relevantes” da existência dos crimes investigados”. Após receber o inquérito, o relator do caso, ministro do STF Edson Fachin, enviou a investigação para a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que terá 15 dias para decidir se vai oferecer denúncia contra os acusados ou pedirá o arquivamento do inquérito. 

Segundo a PF, Rodrigo Maia e Cesar Maia receberam total de “valores indevidos” de R$ 1,6 milhão da Odebrecht nos anos de 2008, 2010, 2011 e 2014. O objetivo dos recebimentos, segundo o inquérito, seria “garantir um canal aberto de comunicação para o exercício de influência”. Os supostos pagamentos foram indicados por ex-diretores da empresa que assinaram acordos de delação premiada.

Com Finance News e Agência Brasil

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