Publicado às 7h30min
O Banco do Brasil (BBAS3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 4,4 bilhões no 2T19, crescimento de 36,8% em relação ao 2T18.
Segundo a instituição financeira, o resultado foi influenciado pelos aumentos da margem financeira bruta e das rendas de tarifas além do controle de custos, que desempenharam abaixo da inflação.
“O crescimento do RSPL (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) mercado de 13,2% para 17,6%, reforça o compromisso de aumento da rentabilidade”, afirmou o Banco.
A carteira de crédito ampliada totalizou R$ 686,6 bilhões, próximo à estabilidade na comparação com junho/18 (-0,4%). A carteira PF ampliada cresceu 7,8% em relação a junho/18 (+R$ 14,7 bilhões), fruto do desempenho positivo em crédito consignado (+R$ 6,0 bilhões), em empréstimo pessoal (+R$ 4,8 bilhões) e financiamento imobiliário (+R$ 2,5 bilhões). A carteira de crédito classificada PJ retraiu 7,8% em relação a junho/18, principalmente pelo volume de amortizações no segmento de grandes empresas (-R$ 17,0 bilhões).
No segmento MPME, que considera clientes com faturamento anual de até R$ 200 milhões, destaque para o crescimento de 37,1% na linha capital de giro (+R$ 6,9 bilhões). O crédito rural apresentou desempenho positivo de 0,7% em relação a junho/18 (+R$ 1,1 bilhão), com destaque para as carteiras de FCO Rural (+R$ 2,6 bilhões), Investimento Agropecuário (+R$ 2,5 bilhões) e Pronaf (+R$ 231 milhões). O BB desembolsou R$ 82,3 bilhões no Plano Safra 2018/2019, aumento de 2,4% em relação ao plano anterior.
O índice de inadimplência de mais de 90 dias (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) alcançou 3,25% em junho/19. Ao desconsiderar o efeito de caso específico o índice seria de 2,61%.
A despesa de PCLD Líquida, que considera a Recuperação de Crédito retraiu 0,6% na comparação com o 2T18, impactada pela menor PCLD Risco de Crédito (redução de 1,5%).
Em relação ao 2T18, as despesas administrativas reduziram 1,1%, resultando em um índice de eficiência em 12 meses de 36,2% no 2T19, melhora de 170 bps.
As receitas com prestações de serviços e tarifas bancárias cresceram 9,4% em relação ao 2T18 alcançando R$ 7,4 bilhões, com destaque para o desempenho de rendas de seguros, previdência e capitalização (+R$ 231,3 milhões), renda do mercado de capitais (+R$ 124,1 milhões), conta corrente (+R$ 99,1 milhões) e consórcios (+R$ 87,7 milhões).
Em junho de 2019, o índice de Basileia foi de 18,6% e o índice de capital nível I de 13,4%, sendo 10,01% de capital principal.
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O Conselho Diretor do Banco do Brasil S.A., reunido em 05/08/2019, aprovou a distribuição de R$1.229.989.356,89 a título de remuneração aos acionistas sob a forma de Juros sobre Capital Próprio (JCP), relativo ao segundo trimestre de 2019.
O JCP será atualizado, pela taxa Selic, da data do balanço (30/06/2019) até a data do pagamento (30/08/2019). O JCP terá como base a posição acionária de 21/08/2019, sendo as ações negociadas “ex” a partir de 22/08/2019.
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