Atualizado às 10h37min
O Ibovespa, no horário acima, subia +0,78% aos 98.948 pontos.
O índice se beneficiava do bom humor dos investidores na Europa e nos EUA. A redução da aversão ao risco deve-se, entre outros motivos, da disposição de Pequim em conversar com os Washington.
O porta-voz do ministério chinês, Gao Feng, afirmou na coletiva de imprensa semanal que o governo chinês tem amplas medidas retaliatórias para tomar contra eventuais aumentos de tarifas dos Estados Unidos. Gao também apelou a Washington que crie as condições necessárias para que as conversas com Washington tenham continuidade.
Os dois países estão envolvidos em uma guerra tarifária que pode provocar uma desaceleração no crescimento global.
O Produto Interno Bruto (PIB) registrou variação positiva de 0,4% no segundo trimestre de 2019 (comparado ao primeiro), na série com ajuste sazonal. O percentual veio acima do esperado por analistas.
Na comparação com igual período de 2018, o PIB subiu 1,0%. No ano (primeiro semestre), a alta é de 0,7% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado nos quatro trimestres terminados em junho de 2019 alcançou 1,0%, comparado aos quatro trimestres imediatamente anteriores.
O resultado foi puxado, principalmente, pelos ganhos da indústria (0,7%) e dos serviços (0,3%). Já a agropecuária caiu 0,4%.
Dessa forma está afastado o risco de entrada do país em uma “recessão técnica”, caracterizada por dois trimestres seguidos de retração do PIB.
O mercado digere nesta quinta-feira as consequências da moratória na Argentina.
O governo argentino pediu nesta quarta-feira, 28, prazo maior para pagar empréstimos com Fundo Monetário Internacional e credores privados.
Segundo o novo ministro da economia, Hernan Lacunza, a proposta começa a ser negociada com o Fundo neste governo e só termina no próximo.
O objetivo é prorrogar os prazos da dívida de curto prazo nas mãos de investidores institucionais, os bônus emitidos sob legislação doméstica e estrangeira.
O país vizinho enfrenta uma forte crise econômica com uma inflação elevada.
O governo de Maurício Macri recorreu ao FMI e pediu mais de US$ 50 bilhões à instituição para conter a crise, principalmente a forte desvalorização do câmbio.
Segundo o ministro da economia, a renegociação vai permitir ao próximo presidente “implantar as políticas sem restringir os vencimentos da dívida iminentes ou muito altas”.
Em comunicado, o FMI disse que seguirá ao lado da Argentina.
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