MANCHETE PRINCIPAL

Ata do Copom, tensão nos mercados e outros destaques para esta terça

Presidente americano Donald Trump no Salão Oval

 

 

Bolsas e petróleo (7h46min)

China (Shanghai Comp.): -1,56% (pregão encerrado)

Japão (Nikkei 225): -0,65% (pregão encerrado)

Alemanha (DAX): +0,63%

Londres (FTSE 100): +0,11%

Petróleo WTI: +0,35% (US$ 54,88)

Petróleo Brent: +0,13% (US$ 59,89)

Minério de ferro na China

Contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, tiveram queda de -2,19%, cotados a 693,50 iuanes. 

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em alta de +0,87% e o S&P 500 futuro de +0,94% às 7h42min.

Cautela com tensão entre China e EUA

As Bolsas caíram com força na segunda-feira com o aumento da tensão entre EUA e China depois que Pequim resolveu usar o câmbio como arma na guerra comercial. 

A crescente aversão ao risco nas Bolsas globais é um dos principais temas que os investidores repercutem nesta terça.

O governo americano considera que a China está manipulando o câmbio e promete trabalhar com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para eliminar a competição considerada “injusta” de Pequim. A afirmação é do secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, em um comunicado nesta segunda-feira.

Dia é de menor aversão ao risco

A terça-feira é marcada pela redução da aversão ao risco com a China adotando medidas para o câmbio, o que foi bem visto pelo mercado. O Banco Povo da China estabeleceu o ponto médio do yuan em 6,9683 por dólar. Segundo a CNBC, o banco central chinês definiu uma taxa diária para a moeda, com uma banda contra o dólar dentro de 2% do valor médio, para o yuan onshore, que era negociado a 7,0334 contra o dólar. Sua contraparte, o yuan offshore, usada por investidores e bancos estrangeiros, estava em 7,0721 contra o dólar.

Na véspera, a China deixou o yuan romper o nível de 7 por dólar pela primeira vez em mais de uma década. 

Foi um claro sinal de que o país está disposto a tolerar mais fraqueza no câmbio, o que pode tensionar ainda mais a relação com os Estados Unidos.

A forte desvalorização do yuan ocorreu dias depois de o presidente americano, Donald Trump, prometer impor tarifas de 10% sobre 300 bilhões de dólares restantes das importações chinesas a partir de 1º de setembro.

Notícias

Dividendos intercalares e JCP da Taesa

IRB: lucro líquido totaliza R$ 388,4 milhões, crescimento de 35%

Petrobras aprova revisão da política de preços do GLP

Unidas: lucro líquido recorrente sobe 47,5%

Dividendos da Aes Tietê Energia

Notícia do BB, Gol, e da Dommo

Ata do Copom

Nesta terça-feira o principal destaque na agenda do mercado foi a ata do Copom. 

O Comitê de Política Monetária indicou que poderá fazer novo corte na Selic nos próximos meses.

“O Comitê avalia que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo”, afirmou na ata.

Na última reunião, na semana passada, o Copom cortou a Selic em 0,5 ponto percentual. Dessa forma a taxa caiu para 6% ao ano. 

No relatório Focus divulgado nesta segunda-feira analistas do mercado financeira reduziram a estimativa para a taxa no final de 2019. A expectativa passou de 5,5% ao ano para 5,25% ao ano.

Votação da Previdência em 2° turno no radar

O plenário da Câmara dos Deputados começa o segundo semestre legislativo nesta terça-feira. 

O grande destaque desta semana é a votação do segundo turno da reforma da Previdência.

Os parlamentares vão retomar a análise da proposta em pelo menos oito sessões, de terça a quinta-feira.

Enviada pelo governo em fevereiro, a proposta foi aprovada em primeiro turno em 10 de julho, por 379 votos a 131.

Empresas que divulgam resultado nesta terça, 6

Após o pregão: BB Seguridade, Cesp, Engie Brasil, Guararapes, Iguatemi, Raia Drogasil, Sanepar, Iochpe-Maxion

Análise gráfica

Análise do Ibovespa, Petr4, Vale3, Hype3, Bbdc4, Csna3 e de outros papéis

 

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Redação

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