Mercados repercutem retorno das negociações entre EUA e China, Previdência no radar e outros destaques

Atualizado às 7h55min

Bolsas em alta. Petróleo e minério de ferro também se valorizam

China (Shanghai Comp.): +2,22% (pregão encerrado)

Japão (Nikkei 225): +2,13% (pregão encerrado)

Alemanha (DAX): +1,26%

Londres (FTSE 100): +1,24%

Petróleo WTI: +2,36% (US$ 59,85)

Petróleo Brent: +2,29% (US$ 66,22)

Minério de ferro na China

Contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, tinham alta +4,74%, cotados a 873 iuanes.

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em forte alta de +1,04% e o S&P 500 futuro em +1,13% às 7h53min.

Mercados repercutem retorno das negociações entre EUA e China

Os mercados repercutem nesta segunda-feira o encontro entre o presidente chinês, Xi Jinping, e seu colega americano, Donald Trump. A reunião ocorreu no fim de semana às margens da cúpula do G20, em Osaka, no Japão.

Os dois líderes conversaram por mais de uma hora.

Segundo informações da agência estatal chinesa Xinhua, eles fecharam um acordo para retomar as consultas econômicas e comerciais entre seus países.

Os Estados Unidos afirmaram que não vão acrescentar novas tarifas às importações da China.

Ainda de acordo com a agência, as equipes de negociação econômica e comercial dos dois países trabalharão em questões específicas.

Atividade industrial chinesa

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) oficial mostrou que atividade fabril da China encolheu mais que o esperado em junho, ficando em 49,4. A marca de 50 pontos separa a expansão da contração em uma base mensal.

Já o PMI de serviços oficial caiu para 54,2 de 54,3 em maio, acima da marca de 50 pontos que separa o crescimento da contração.

Reforma da Previdência é destaque

A semana na Câmara dos Deputados vai começar com as últimas negociações entre equipe econômica, líderes partidários e governadores para uma possível reinclusão de estados e municípios na reforma da Previdência ainda na comissão especial que trata do tema.

Pelo projeto enviado pelo governo federal, a proposta de emenda à Constituição (PEC 6/19) da reforma da Previdência valeria automaticamente para servidores dos estados e dos municípios, sem necessidade de aprovação pelos legislativos locais, mas esse ponto foi retirado do parecer do relator, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP).

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que voltará a se reunir com governadores na terça-feira. Se houver acordo, a inclusão dos governos locais na reforma entrará no voto complementar do relator, cuja leitura está marcada para terça-feira na comissão especial.

“O nosso limite é a terça-feira. Na terça-feira, o relator apresenta o relatório e votamos na comissão especial na próxima semana, para que fique pronto [para ser votado] no plenário na semana seguinte”, disse o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, na última quinta-feira (27), na saída da residência oficial da presidência da Câmara, no Lago Sul, em Brasília, após reunião com líderes partidários e o relator Samuel Moreira.

Rodrigo Maia mantém a expectativa de votar a PEC 6/19 no plenário da Câmara antes do recesso parlamentar, que começa em 18 de julho.

Para a semana:

Petróleo no radar

Segundo o presidente russo Vladimir Putin, a Rússia e a Arábia Saudita concordaram em estender o acordo de redução de produção de petróleo da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) por mais seis a nove meses.

A Opep mais a Rússia se reúnem a partir desta segunda, 1° para renegociar o acordo que expira em 30 de junho. Em 2016, a Arábia Saudita e a Rússia concordaram em reequilibrar a produção global reduzindo a produção de 1,2 milhão de barris por dia.

Relatório de empregos nos EUA

O relatório de emprego nos Estados Unidos, o Payroll, vai ser divulgado na sexta-feira. Os dados são de junho. Se espera que a economia tenha criado empregos de 164.000 no mês.

O Payroll é importante porque é levado em consideração pelo Banco Central americano em sua política de juros.