Publicado às 21h40min

A resseguradora IRB (IRBR3) prestou nesta segunda, 8, esclarecimentos à B3 após notícia veiculada pelo jornal Valor Econômico, em 05/07/2019, sob o título “Bancos privados estudam vender IRB”.

Na reportagem constam, entre outras informações, que o Bradesco e Itaú Unibanco estudam a possibilidade de vender as ações que detêm da resseguradora IRB em oferta pública junto com o Banco do Brasil (BB) e a União, ou ainda num passo seguinte. Também foi informado que os bancos privados já sinalizaram que não têm interesse em aumentar a participação na resseguradora. O Valor destacou ainda que a questão é “que manter a fatia que já detêm poderia implicar para Bradesco e Itaú responder pelo controle do IRB sem tê-lo de fato”.

Nesta segunda, o IRB esclareceu que não se envolve em temas como o assunto em questão, por se tratar de supostas discussões no âmbito de seus acionistas controladores. “Assim, considerando o que fora requisitado no ofício e, tendo em vista que a informação contida na notícia diz respeito a supostas discussões no âmbito de seus acionistas, a companhia inquiriu, através dos representantes dos mesmos no seu Conselho de Administração, ao Bradesco Seguros S.A. (Bradesco Seguros), ao Itaú Seguros S.A. (Itaú Seguros), ao BB Seguros Participações S.A. (BB Seguros) e à União a respeito da matéria jornalística”, informou.

O acionista Bradesco Seguros disse que a partir da intenção manifestada pela BB Seguros Participações S.A. e pela União de alienar, por meio de uma oferta secundária, suas ações de emissão do IRB, o Bradesco Seguros passou a avaliar suas alternativas com relação à sua participação na companhia, não havendo, nesse momento, qualquer definição a esse respeito. 

Já o Itaú Seguros encaminhou, por meio de seu controlador Itaú Unibanco que “não há decisão dos órgãos de administração do Itaú com relação à adesão em eventual oferta ao mercado das ações detidas pela União e pelo Banco do Brasil ou aquisição de ações do IRB. Na eventualidade de realização dessa oferta, estamos discutindo a interpretação das regras atuais do Conselho Nacional de Seguros Privados e da SUSEP acerca da definição de controlador nas seguradoras e resseguradoras brasileiras, considerando a posição acionária que manteríamos no IRB se resolvermos permanecer na companhia”. Segundo o Banco, essa interpretação será considerada pelo Itaú em seu processo decisório na eventualidade de realização dessa oferta.

O acionista BB Seguros informou que não foi tomada decisão por parte dos órgãos de administração da BB Seguridade Participações a respeito de desinvestimento por meio de oferta pública da participação detida no capital do IRB-Brasil Resseguros.

Já a União ainda não se manifestou a respeito da matéria em questão.

 

 

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Redação

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