MANCHETE PRINCIPAL

Mercado repercute crédito extra para governo e fica olho na Previdência

 

Inflação na China

O índice de preços ao produtor da China subiu em maio 0,6% na comparação com o ano anterior. O dado é da Agência Nacional de Estatísticas. A desaceleração mostrou que fraqueza da indústria afetou a demanda, reforçando preocupações sobre o crescimento na segunda maior economia do mundo.

Petróleo em baixa

A sessão é marcada pela queda acentuada do preço do petróleo em meio as preocupações de um excesso nos mercados globais depois que o governo dos EUA revisou para baixo sua previsão de demanda global de petróleo neste ano em 160.000 barris por dia.

Bolsas e petróleo (7h30min)

China (Shanghai Comp.): -0,56% (pregão encerrado)

Japão (Nikkei 225): +0,30% (pregão encerrado)

Alemanha (DAX): -0,40%

Londres (FTSE 100): -0,64%

Petróleo WTI: -2,68% (US$ 51,84)

Petróleo Brent: -2,47% (US$ 60,75)

Minério de ferro na China

Contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, tiveram alta de +2,55%, cotados a 764 iuanes.

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em alta de -0,25% e o S&P 500 futuro em -0,26% às 7h34min.

Ibovespa volta aos 100 mil pontos?

Analistas gráficos afirmam que a alta de terça-feira, 11, do Ibovespa, pode dar força a uma nova onda de valorização que no curto pode levar o índice Bovespa à região do topo histórico na faixa dos 100 mil pontos.

Planalto autorizado a se endividar

Deputados e senadores aprovaram na noite desta terça-feira (11), em sessão do Congresso Nacional, o projeto que concede ao Executivo autorização para quitar, por meio de operações de crédito, despesas correntes de R$ 248,9 bilhões. A matéria segue para sanção presidencial.

Segundo a equipe econômica do governo, a autorização do Congresso para o crédito extra é fundamental para garantir o pagamento de subsídios e benefícios assistenciais, sem descumprir a chamada regra de ouro, que impede o governo de se endividar para pagar despesas correntes, como salários. A votação foi possível após acordo entre os partidos e o governo federal. Somente nesta terça o texto foi aprovado na Comissão Mista de Orçamento e liberado para votação no plenário do Congresso.

Entre as demandas dos parlamentares estava a derrubada de quatro vetos presidenciais, que trancavam a pauta de votação. Além disso, parlamentares negociaram o retorno de repasses de R$ 1 bilhão para o Programa Minha Casa, Minha Vida; de R$ 330 milhões para bolsas de pesquisa científica; e de R$ 550 milhões para obras da transposição do Rio São Francisco.

Outro ponto reivindicado pelos congressistas, e garantido pelo acordo, segundo a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hassalmann (PSL-SP), vai assegurar que as universidades e os institutos federais tenham R$ 1 bilhão liberados e, assim, não correrão risco de ter as atividades básicas suspensas neste ano.

Governadores apresentam condições para apoiar reforma da Previdência

Os 25 chefes de governos estaduais que participaram da 5ª Reunião do Fórum de Governadores condicionaram o apoio à reforma da Previdência à exclusão, no texto final da matéria, dos pontos relativos à previdência rural, ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), à desconstituicionalização e à criação de um regime de capitalização do benefício.

Alguns governadores disseram que o apoio dependerá ainda da inclusão de pontos relativos à redução, de 60 para 55 anos, da idade mínima para a aposentadoria de professoras e da eliminação de alguns privilégios dados a policiais militares.

Na avaliação do governador de São Paulo, João Doria, a reunião foi positiva. Ele disse que houve “gestos de boa vontade e entendimento” por parte do relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP).

Os governadores vão aguardar a reunião de bancadas, a proposta do relator e o encaminhamento para confirmar que as sugestões por eles apresentadas serão consolidadas pelo relator da matéria.

O próximo encontro de governadores foi marcado para o dia 6 de agosto.

Moro vai ao Senado

O ministro Sergio Moro será ouvido pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado na próxima semana. A audiência foi anunciada pelo presidente da Casa, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), ao iniciar a sessão do Congresso Nacional nesta terça-feira (11). O ministro será recebido pela comissão na quarta-feira (19), às 9h.

Sem convite ou convocação formal dos senadores, o próprio ministro se colocou à disposição dos parlamentares por meio de ofício apresentado pelo líder do governo, senador Fernando Bezerra (MDB-PE), após o vazamento de supostas mensagens trocadas entre ele o procurador da operação Lava Jato, Deltan Dallagnol. No documento, o líder afirmou que o ministro ofereceu duas datas (19 ou 26 de junho) para que fosse ouvido pela comissão.

Notícias

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Notícia da Cielo, Braskem e da Minerva

Petrobras e Cade assinam termo de compromisso de cessação para o mercado de refino  

Sergio Moro irá ao Senado para falar sobre suposta troca de mensagens

Análise gráfica

Análise do Ibovespa, Petr4, Vale3, Csna3, Brap4, Odpv3 e de outros papéis

Na agenda desta quarta, 12

5h – Eurozona – Discurso de Mario Draghi (pres. BCE)

9h30min – EUA – IPC núcleo mensal (maio)

11h30min – EUA – estoques de petróleo bruto

O que vem por aí: quinta, 13

-Encontro Eurogrupo (horário a definir)

8h – EUA – relatório mensal da Opep

23h – China – prod. industrial (maio), vendas no varejo (maio), taxa de desemprego

-Divulgação do relatório da Reforma da Previdência na Comissão

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Redação

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