Atualizado às 9h14min
O Ibovespa futuro (INDQ19 – contrato com vencimento para 14 de agosto) abriu em alta. No horário acima subia +0,44% aos 99.930 pontos.
Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.
O petróleo Brent subia +4,30% (US$ 62,55). A imprensa internacional informou sobre ataques a petroleiros no Golfo de Omã, região através da qual um quinto do consumo global de petróleo passa vindo dos produtores do Oriente Médio. Na véspera os preços do petróleo desabaram depois de um grande aumento nos estoques de petróleo bruto nos Estados Unidos.
Contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, tiveram alta de +1,49%, cotados a 781,50 iuanes.
Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em alta de +0,25% e o S&P 500 futuro em +0,26% às 9h11min.
Nesta quinta-feira, 13, às 9h30min, será apresentado o parecer do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) sobre a reforma. Ele fará a leitura, mas a discussão só começa na terça da semana que vem (18). Todos os 513 deputados poderão se inscrever para falar nessa fase.
De acordo com Marcelo Ramos, oposição e governo entraram em acordo para que os governistas não peçam o encerramento antecipado da discussão na comissão, deixando todos falarem. Já a oposição se comprometeu a não obstruir a fase de discussão com a apresentação de requerimentos.
A capitalização, sistema em que cada trabalhador contribui para a própria aposentadoria, foi retirada da proposta de reforma da Previdência, disse o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Ele afirmou que o governo tentará reincluir a capitalização por meio de uma nova proposta de emenda à Constituição (PEC) a ser apresentada no segundo semestre.
Segundo Maia, os partidos que apoiam a reforma da Previdência preferiram votar o texto sem a autorização para incluir a capitalização por meio de uma futura lei complementar para impedir uma desidratação maior da proposta e garantir uma economia próxima de R$ 1 trilhão nos próximos 10 anos.
Sobre a inclusão dos estados e municípios na reforma da Previdência, Maia disse que trabalhará em conjunto com o relator na comissão especial, Samuel Moreira (PSDB-SP), para manter os governos locais na proposta. O tema, no entanto, será retirado temporariamente do parecer até o fechamento de um acordo com governadores e prefeitos.
“No fim dos debates na comissão e no plenário, quem sabe a gente consiga tratar de estados e municípios”, declarou Maia.
De acordo com Moreira, o relatório deverá excluir as mudanças no benefício de prestação continuada (BPC) e na aposentadoria rural.
O presidente da comissão especial que analisa a reforma da Previdência, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), informou que fará três sessões na semana das festas juninas na tentativa de votar a proposta ainda em junho.
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