Ibovespa em 99 mil pontos com fala de Trump e possível estímulo na Europa

18 de junho de 2019 • Por Redação

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Atualizado às 13h46min

O Ibovespa subia no horário acima +1,66% aos 99.224 pontos.

O presidente dos Estados Unidos disse que teve uma ótima conversa com o presidente chinês Xi Jinping para tentar chegar a um acordo sobre a guerra comercial entre os dois países. Por causa disso, as Bolsas americanas sobem com força nesta terça-feira.

Já o assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, disse que a Casa Branca quer continuar as negociações comerciais com a China que focam em mudanças estruturais e mecanismos de cumprimento quando as conversas forem retomadas durante a cúpula do G20 no Japão.

A possibilidade de estímulos para reanimar a economia da Eurozona e avanços na tramitação da reforma da Previdência aqui no Brasil também reduzem a aversão ao risco.

B3 lidera ganhos

As ações da B3 (B3SA3) lideram os ganhos no Ibovespa.

De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, o relator da reforma da Previdência, Samuel Moreira (PSDB-SP), estuda rever o trecho da proposta que poderia levar ao aumento da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) sobre a B3.

A notícia de que a B3 também poderia ser atingida pelo aumento da alíquota da para 20%, assim como os bancos, fez os papéis derreterem na última sexta.

Vale em alta com minério

Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, tiveram alta de +2,08%, cotados a 786 iuanes.

Com isso, os papéis da Vale (VALE3) tinham alta de mais de 2% às 10h30min e ajudavam o Ibovespa.

Bolsas na Europa em alta com sinalização do BCE

Os principais índices de ações na Europa têm alta com o Banco Central Europeu sinalizando estímulos para ajudar a economia. O presidente do BCE, Mario Draghi, afirmou que a instituição vai precisar afrouxar a política monetária novamente, caso a inflação não voltar para a sua meta. Entre as medidas, estariam possivelmente novos cortes de juros ou compras de ativos.

Conforme dados divulgados nesta terça, 18, a inflação na zona do euro desacelerou a 1,2% em maio sobre o ano anterior, taxa mais baixa em mais de um ano.