IBGE eleva estimativa da safra de grãos para 2019

11 de junho de 2019 Por Redação

 

A estimativa para a safra de grãos de 2019 foi elevada em maio, divulgou hoje (11) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A projeção é que serão colhidas 234,7 milhões de toneladas, 3,2 milhões a mais do que havia sido estimado em abril.

Em termos percentuais, o montante de cereais, leguminosas e oleaginosas previsto agora é 1,4% maior do que o foi projetado em abril e deve superar a safra de 2018 em 3,6%.

O IBGE também divulgou que espera um crescimento de 2,7% na área colhida em 2019, que deve somar 62,6 milhões de hectares. A área prevista divulgada hoje supera a previsão de abril em 0,5%.

O arroz, o milho e a soja correspondem a 92,4% de toda a safra nacional e ocupam 87,4% da área colhida. Enquanto as áreas do milho (+6,3%) e da (+2,1%) soja devem crescer em relação a 2018, a do arroz deve ter uma queda de 10,3%. Em relação à produção, o milho deve ter uma alta de 15,7%, contrastando com a queda de 4,5% para a soja e de 11,2% para o arroz.

Mais de um quarto da safra de cereais, leguminosas e oleaginosas do Brasil está concentrada no Mato Grosso (27,5%), seguido do Paraná (15,7%) e do Rio Grande do Sul (14,7%). Consequentemente, as regiões Centro-Oeste (45,2%) e Sul (33,2%) detêm quase 80% da produção nacional.

Em relação ao ano passado, apenas o Sudeste deve ter queda na produção, de 3,3%. Norte (+4,3%), Centro-Oeste (+5,1%), Sul (+4,5%) e Nordeste (+0,3%) devem ter uma safra maior em 2019.

Outros grãos

Entre todos os grãos monitorados pelo IBGE, a aveia teve o maior crescimento na estimativa de safra em maio, com 18% a mais do que havia sido projetado em abril. Cevada (11,5%), trigo (10,1%) e sorgo (4%) também se destacam.

O feijão teve a estimativa da terceira safra elevada em 2,1%, enquanto as estimativas da primeira (-2%) e da segunda (-0,4%) foram reduzidas em relação a abril. Também foram revisadas para baixo as safras do café canephora (-1,9%) e do café arábica (-2,6%)

Em relação a 2018, o café deve ter uma produção 12,1% menor, e o feijão, uma queda de 0,7%.