Publicado às 7h59min
Na Europa, os principais índices têm alta. Na China, a Bolsa de Shanghai subiu com força após a notícia de que Pequim vai permitir que governos locais usem os recursos de títulos especiais para importantes projetos de investimento, incluindo estradas, oferta de gás e energia e ferrovias.
China (Shanghai Comp.): +2,58% (pregão encerrado)
Japão (Nikkei 225): +0,33% (pregão encerrado)
Alemanha (DAX): +1,27%
Londres (FTSE 100): +0,38%
Petróleo WTI: +0,96% (US$ 53,77)
Petróleo Brent: +0,32% (US$ 62,49)
Contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, tiveram alta de +5,99%, cotados a 761 iuanes.
Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em alta de +0,41% e o S&P 500 futuro em +0,44% às 7h56min.
Após as revelações do site The Intercept, o mercado espera que novos vazamentos sejam divulgados. O objetivo é verificar se haverá ou não impacto político significativo em um momento em que o presidente Jair Bolsonaro tenta deixar para trás as disputas para avançar com a reforma da Previdência.
Mesmo que as revelações tenham implicações limitadas, investidores devem ficar atentos ao contexto, ainda mais com uma greve geral convocada pelos sindicatos para a próxima sexta-feira.
No domingo o site The Intercept revelou trechos de mensagens atribuídas a procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba e ao então juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça.
O site disse que procuradores, entre eles Deltan Dallagnol, trocaram mensagens com Moro sobre alguns assuntos investigados.
Com a proximidade da apresentação do relatório da reforma da Previdência, prevista para esta semana na comissão especial da Câmara que analisa a proposta, crescem a pressão e a expectativa de estados e municípios para permanecer no texto, como proposto originalmente pelo governo.
Nesta terça-feira (11) os chefes dos governos estaduais desembarcam em Brasília para a 5ª Reunião do Fórum de Governadores, com o objetivo de afinar o discurso.
O documento ressalta a importância de os estados serem garantidos no texto por causa do déficit nos regimes de aposentadoria e pensão de seus servidores.
A pauta, previamente distribuída, do encontro em Brasília é extensa: prevê discussões em torno de temas que afetam diretamente o caixa dos governadores. Entre os temas estão o chamado de Plano Mansueto – pacote de ajuda aos estados em dificuldades financeiras – a Lei Kandir, Cessão Onerosa/ Bônus de Assinatura além da PEC 51/19, que trata da ampliação do Fundo de Participação dos Estados (FPE) no Orçamento da União e do Novo Marco Legal do Saneamento Básico.
A lista também traz a reforma da Previdência, que deve dominar a maior parte da reunião.
Relator da Previdência: apresentação de relatório será quinta
O relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) confirmou que vai apresentar na próxima quinta-feira (13) o seu relatório na comissão especial que analisa a proposta na Casa.
O adiamento foi necessário para que Moreira tenha tempo de acertar os termos da proposta com líderes partidários na quarta-feira (12) e com governadores que estarão em Brasília nesta terça.
No fim de semana, depois de uma maratona de reuniões com técnicos, o deputado se encontrou com líderes de nove partidos, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho.
No encontro, as atenções foram concentradas em pontos que ainda não são consenso. Nesse sentido, por causa do impacto da economia esperada pelo governo, a definição de uma regra de transição para servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada, vinculados ao INSS e o regime de capitalização, ainda preocupam.
Nesse último ponto, segundo o relator, a proposta do governo será alterada. Sem dar detalhes, Moreira adiantou que está em discussão a inclusão de uma quarta alternativa para regra de transição para trabalhadores tanto do regime geral quanto servidores públicos. “Se houver regra de transição, é mais uma além do que o governo apresentou. Se for para construir apoio, será mais uma alternativa para os trabalhadores”, ressaltou.
Na avaliação de Samuel Moreira, o calendário estabelecido inicialmente para a votação da reforma na comissão especial até o fim desta semana, deve ser mantido.
No plenário da Câmara a expectativa é de que a votação da matéria ocorra na primeira quinzena de julho, antes do recesso parlamentar que começa no dia 18.
Está prevista para as 14h a sessão no Congresso Nacional para a apreciação do projeto de crédito suplementar que autoriza o Executivo a descumprir a chamada “regra de ouro” e pagar, com recursos emprestados, despesas correntes de R$ 248,9 bilhões (PLN 4/19).
No fim da manhã, por volta de 11h, o texto tem de ser encaminhado à Comissão Mista de Orçamento (CMO).
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