Chance de acordo entre China e EUA anima mercados e outros destaques
Fala de Mnuchin anima mercados
O secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, disse à CNBC, que os Estados Unidos e a China estão com cerca de “90% do caminho”. Ele se referia ao percentual do caminho pronto para um acordo com Pequim para uma possível trégua na guerra comercial.
As principais Bolsas na Europa e os futuros em Wall Street reagiram de forma positiva, se recuperando de perdas na abertura da sessão.
Um encontro entre o presidente Donald Trump e seu colega chinês Xi Jinping é esperado às margens da cúpula do G20 no fim de semana. Os dois deverão abordar a delicada questão da guerra comercial.
Bolsas e petróleo (7h58min)
China (Shanghai Comp.): -0,19% (pregão encerrado)
Japão (Nikkei 225): -0,51% (pregão encerrado)
Alemanha (DAX): +0,40%
Londres (FTSE 100): +0,04%
Petróleo WTI: +1,75% (US$ 58,84)
Petróleo Brent: +1,04% (US$ 64,95)
Minério de ferro na China
Contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, tinham queda -0,25%, cotados a 804 iuanes.
Futuros americanos
Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em alta de +0,39% e o S&P 500 futuro em +0,42% às 8h02min.
Reforma da Previdência
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), busca um acordo para incluir os estados na reforma da Previdência ainda na comissão especial. Acrescentou que se reunirá com governadores para discutir o assunto.
Véspera tensa
O mercado de ações azedou ontem após Jerome Powell, o presidente do Fed (Banco Central dos EUA), dizer que o corte nos juros americanos amplamente esperado por investidores e economistas na próxima reunião, que acontece no fim de julho, ainda não é algo definido.
No Brasil, o Ibovespa cedeu quase 2% e voltou aos 100 mil pontos. Outros motivos para a queda na véspera foram a possibilidade de atraso na votação da reforma da Previdência e também o julgamento dos habeas corpus de Lula no STF.
Líderes dos partidos do Centrão estudam pedir vistas e atrasar a votação da proposta de reforma da Previdência, caso haja alguma alteração no parecer apresentado pelo relator, Samuel Moreira (PSDB-SP).
STF decide que Lula fica preso
A Segunda Turma do STF decidiu não soltar o ex-presidente Lula.
Os ministros da Segunda Turma analisaram dois habeas corpus na terça. Em um deles os advogados do ex-presidente questionaram a atuação do relator da Lava Jato no Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Felix Fischer. Nesse, foi negado o habeas corpus a Lula.
No outro, é apontada a suspeição do ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro. O ministro Gilmar Mendes propôs a soltura de Lula até a conclusão do julgamento. Mas por 3 votos a 2 foi negada a soltura.
Segundo o ministro Mendes, há elementos nos autos que colocam em dúvida a atuação de Moro enquanto juiz no processo de Lula.
O julgamento não está levando em consideração as reportagens do The Intercept.
Os ministros decidiram suspender o julgamento sobre a atuação de Moro. Não há data para ser retomado.
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