Os mercados internacionais têm uma sessão marcada pela cautela em meio às preocupações com os rumos das negociações comerciais entre Estados Unidos e China. Também pesa a tensão entre Washington e Teerã.
Autoridades chinesas e americanas concordaram em manter diálogos sobre questões econômicas e de comércio, antes de uma reunião entre Donald Trump e o presidente chinês Xi Jinping às margens do G20, no fim de semana.
Com relação ao Irã, a Casa Branca impôs ao líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, e outras altas autoridades sanções para impedir o acesso a recursos financeiros.
China (Shanghai Comp.): -0,87% (pregão encerrado)
Japão (Nikkei 225): -0,58% (pregão encerrado)
Alemanha (DAX): -0,01%
Londres (FTSE 100): -0,12%
Petróleo WTI: -0,43% (US$ 57,65)
Petróleo Brent: -0,67% (US$ 63,75)
Contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, tinham queda -1,18%, cotados a 798,50 iuanes.
Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em leve queda de -0,09% e o S&P 500 futuro em -0,13% às 8h10min.
O Mercado repercute nesta terça, 25, a decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que aprovou uma resolução para abrir o mercado de transporte e distribuição de gás natural. O Planalto estima que a medida pode reduzir o preço do gás.
A resolução prevê ações para a Petrobras deixar de controlar a venda de gás natural e a
adoção de incentivos para os estados abrirem mão do monopólio de distribuição, entre outras medidas.
O Banco Central divulgou nesta terça-feira a ata da última reunião do Copom, na semana passada.
O Comitê deixou avalia que o Produto Interno Bruto ficará próximo da estabilidade no 2ºT19 e deixou a porta aberta para cortar juros.
No 1º trimestre, PIB recuou 0,2%. Dois trimestres seguidos de contração significam recessão técnica.
“Indicadores recentes da atividade econômica indicam interrupção do processo de recuperação da economia brasileira nos últimos trimestres”, afirma o documento.
O Copom informou que as projeções contemplam a inflação em torno da meta mesmo com redução da taxa básica de juros da economia em 2019, para 5,75% ao ano, e elevação no ano que vem – para 6,5% ao ano.
Grande parte dos analistas do mercado aposta que a Selic começará a cair a partir de setembro.
Ainda na terça, 25, será apresentada a prévia da inflação oficial, o IPCA-15, pelo IBGE. A divulgação é às 9h.
O presidente do Banco Central americano, Jerome Powell, discursa às 14h de terça. Os analistas buscam confirmar que o Fed está aberto a facilitar a flexibilização a fim de sustentar o crescimento econômico.
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