Trump diz que China quebrou acordo e outros destaques desta quinta
Aversão ao risco em alta com Trump
Em âmbito internacional a aversão ao risco voltou após o presidente americano, Donald Trump, afirmar em um comício na Flórida que Pequim “quebrou o acordo” comercial que estava sendo elaborado.
Bolsas e petróleo (7h48min)
China (Shanghai Comp.): -1,48% (pregão encerrado)
Japão (Nikkei 225): -0,93% (pregão encerrado)
Alemanha (DAX): -0,72%
Londres (FTSE 100): -0,29%
Petróleo WTI: +0,01% (US$ 62,12)
Petróleo Brent: +0,14% (US$ 70,47)
Minério de ferro na China
Contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, operaram estáveis em +0,08%, cotados a 644,50 iuanes.
Futuros americanos
Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em baixa de -0,62% e o S&P 500 futuro em -0,64% às 7h54min.
Guedes passa no teste da Comissão
O ministro da Economia, Paulo Guedes, passou oito horas de reunião com deputados na comissão especial da Previdência. Ocorreu o que se esperava: oposição com o discurso de sempre, e o partido do governo, PSL, mais pró-Guedes.
O ministro admitiu que o Planalto tem problemas para fazer a comunicação sobre a reforma. No entanto, ressaltou que conta com a serenidade dos parlamentares para aprovar a Nova Previdência.
Copom conservador
Pela nona vez seguida, o Banco Central (BC) não alterou os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic em 6,5% ao ano. A decisão era esperada pelo mercado. Analistas avaliam que o tom do BC continua conservador.
O Copom volta a se reunir em 18 e 19 de junho.
Resultado do BB
Investidores e traders repercutem nesta quinta o resultado do Banco do Brasil (BBAS3). A instituição divulgou nesta quinta que teve lucro líquido ajustado do primeiro trimestre de 2019, de R$ 4,2 bilhões.
Esse foi o maior resultado nominal em um trimestre na história do BB. O valor é 40,3% maior se comparado ao primeiro trimestre de 2018, de R$ 3,0 bilhões e 10,5% superior ao resultado do 4T18.
Segundo o BB, o resultado foi influenciado pelos seguintes fatores: crescimento do crédito com foco nas linhas com melhor relação risco/retorno e manutenção da qualidade da carteira; e pela especialização do atendimento somado ao avanço da estratégia digital com impactos positivos no desempenho das rendas de tarifas, bem como no controle das despesas e na satisfação dos clientes.
Também é destaque nesta quinta uma mega operação da Polícia Civil do Distrito Federal e em oito estados para prender suspeitos de desviar quase R$ 30 milhões do Banco do Brasil entre 2017 e 2018.
Entre os alvos estão dois ex-funcionários do banco estatal e empresários de 11 empresas terceirizadas que tinham contrato com a instituição financeira para cobrar dívidas de clientes.
Governo prevê novas concessões com investimentos de R$ 1,6 trilhão
O conselho do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) do governo federal incluiu mais 59 novos projetos na lista de empreendimentos a serem concedidos à iniciativa privada nos próximos anos. São rodovias, ferrovias, portos, hidrovias, aeroportos, linhas de transmissão, além da concessão de reservas de petróleo e gás cuja expectativa do governo é que resultem, nos próximos 10 anos, em investimentos de até R$ 1,57 trilhão.
Aeroportos
Entre outros empreendimentos, o PPI incluiu a 6ª rodada de concessões de aeroportos, que deverá atingir um total de 22 terminais, divididos em três blocos regionais. O Bloco Sul tem investimento estimado de R$ 2,2 bilhões, contempla os aeroportos de Curitiba, Bacacheri (em Curitiba), Londrina (PR), Foz do Iguaçu (PR), Joinville (SC), Navegantes (SC), Uruguaiana (RS), Bagé (RS) e Pelotas (RS).
O Bloco Norte I, com investimentos estimados de R$ 1,1 bilhão, contempla os aeroportos de Manaus (AM), Tabatinga (AM), Tefé (AM), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Cruzeiro do Sul (AC) e Boa Vista (RR). O Bloco Central contará com investimentos estimados de R$ 1,7 bilhão, e contempla os aeroportos de Goiânia (GO), Palmas (TO), Teresina (PI), São Luís (MA), Imperatriz (MA) e Petrolina (PE).
O governo também vai se desfazer da participação acionária nos aeroportos de Guarulhos (SP), Confins (MG), Galeão (RJ) e Brasília. Nesses quatro terminais, que foram os primeiros a serem privatizados, durante o governo Dilma Rousseff, a União detém, por meio da Infraero, um total de 49% das ações. “A Infraero vai contratar os estudos de precificação e vai submeter a melhor forma de fazer a alienação desses ativos”, disse o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.
Rodovias e portos
O PPI também incluiu projetos de concessão de 14,5 mil quilômetros de rodovias, como as BRs 381/MG (trecho entre Belo Horizonte e Governador Valadares), 262/ES (entre Viana/ES e João Monlevade/MG), 163/MT (entre Sinop e Mairitituba). Mais 15 trechos rodoviários em 13 estados também estão no pacote.
No caso de portos, o programa inseriu seis novos projetos de investimento, entre eles quatro terminais portuários dedicados à movimentação de granéis líquidos, especialmente combustíveis, localizados no porto organizado de Itaqui (MA). A publicação do edital está prevista para sair este ano. Mais dois terminais do Porto de Santos também entraram no pacote. O governo pretende privatizar o porto de São Sebastião (SP), que deverá ser entregue por 35 anos à iniciativa privada, com investimento de R$ 574 milhões.
Petróleo
Os projetos da área Minas e Energia trarão as maiores somas. O leilão dos volumes excedentes aos contratados sob regime de cessão onerosa tem um investimento previsto de R$ 1,4 trilhão, além dos mais 13 empreendimentos que vão render R$ 30 bilhões.
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Com Finance News e Agência Brasil