ESPECIAIS

Projeção de crescimento da economia em 2019 cai pela 13º vez seguida

 

O mercado financeiro segue reduzindo a estimativa de crescimento da economia este ano. Pela 13ª vez seguida, caiu a projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Desta vez, a estimativa foi reduzida de 1,24% para 1,23%. Para 2020, a projeção foi mantida em 2,50%, assim como para 2021 e 2022.

Os números são do boletim Focus, publicação semanal elaborada com base em perspectivas de instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos. O boletim é divulgado às segundas-feiras, pelo Banco Central (BC).

Inflação

A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi mantida em 4,07% este ano, em 4%, em 2020, e em 3,75%, em 2021 e 2022.

A meta de inflação de 2019, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 4,25% com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.

A estimativa para 2020 está no centro da meta: 4%. Essa meta tem intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Para 2021, o centro da meta é 3,75%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O CMN ainda não definiu a meta de inflação para 2022.

Para controlar a inflação, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic. Para o mercado financeiro, a Selic deve permanecer no seu mínimo histórico de 6,50% ao ano até o fim de 2019.

Para o fim de 2020, a projeção permanece em 7,25% ao ano. Para o fim de 2021, a previsão foi mantida em 8% ao ano e para o final de 2022, segue em 7,50% ao ano.

A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada nas negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic).

A manutenção da Selic este ano, como prevê o mercado financeiro, indica que o Copom considera as alterações anteriores nos juros básicos suficientes para chegar à meta de inflação.

Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo.

Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação.

Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Dólar

A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$ 3,80 no fim de 2019 e de 2020.

Agência Brasil

 

Published by
Redação

Recent Posts

Confira as companhias que divulgaram informações sobre JCP e dividendos na semana

  Publicado às 0h01   A seguir confira as companhias que divulgaram informações sobre proventos…

4 de maio de 2024

Vale (VALE3) diz que ‘segue engajada para o avanço das negociações’ no âmbito do Acordo de Mariana

Publicado às 22h21   A Vale (VALE3) informou que tomou conhecimento nesta sexta-feira, 3, de…

3 de maio de 2024

Zamp (ZAMP3) reporta prejuízo líquido de R$ 91 milhões no 1T24

Publicado às 21h46   A Zamp (ZAMP3) divulgou nesta sexta-feira, 3, que no primeiro trimestre…

3 de maio de 2024

Inter&Co (INBR32) paga dividendo a titulares de BDRs em 6 de maio

  Publicado às 19h28   A Inter&Co (Nasdaq: INTR; B3: INBR32) divulgou detalhes do pagamento…

3 de maio de 2024

Vittia (VITT3) define data de pagamento de JCP anunciado em dezembro de 2023

  Publicado às 19h10   A Vittia (VITT3) informou nesta sexta-feira, 3, que definiu o…

3 de maio de 2024

Irani (RANI3): conselho aprova dividendo intercalar

  Publicado às 18h05   O conselho de administração da Irani (RANI3) aprovou nesta sexta-feira,…

3 de maio de 2024