Mercado repercute decisão de Trump e outros destaques para esta segunda

Donal Trump no Salão Oval

Atualizado às 7h10min

Bolsas da Ásia e da Europa em queda

China (Shanghai Comp.): -5,58%

Japão (Nikkei 225): -0,22%

Alemanha (DAX): -2,03%

Londres (FTSE 100): +0,40%

Petróleo WTI: -1,29% (US$ 61,14)

Petróleo Brent: -0,92% (US$ 70,20)

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em forte baixa de -1,92% e o S&P 500 futuro em -1,82% às 7h09min. Nadasq futuro caía -2,29%.

As bolsas asiáticas fecharam em forte queda e na Europa alguns dos principais índices de ações têm queda acentuada nesta segunda-feira. Os investidores repercutem a decisão do governo do presidente americano Donald Trump de aumentar para 25% as tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses importados.

O anúncio foi feito pelo republicano, no Twitter.

“O acordo comercial com a China continua, mas devagar demais, já que eles tentam renegociar. Não!”, escreveu Trump.

Os principais índices futuros americanos tinham forte baixa na noite deste domingo. O Dow Jones futuro caía -1,86%, o S&P 500 futuro -1,85% e o Nasdaq futuro -2,16% às 0h22min (hora de Brasília).

A decisão de Trump surpreende já que no fim de semana ele disse que as negociações com a China estavam indo bem.

As conversas entre Pequim e Washington devem ser retomadas nesta semana, com o vice-premiê chinês Liu He viajando à capital americana.

Já o jornal Wall Street Journal informou que a China pode se retirar das negociações de comércio programadas para esta semana depois da decisão de Donald Trump.

Estímulos na China

O banco central da China cortar a taxa de compulsório para liberar US$ 41 bilhões para pequenos e médios bancos. O anúncio foi feito nesta segunda-feira e tem por objetivo ajudar empresas com dificuldades em meio à desaceleração econômica.

Comissão da Previdência se reúne na terça

A Comissão Especial da Reforma da Previdência se reúne na próxima terça, 7, às 14h30min para a apresentação do plano de trabalho e votação de requerimentos.

A partir de agora as atenções dos investidores se voltam às decisões dessa Comissão sobre a mais importante Reforma proposta pelo Planalto.

Também estão no radar os cálculos de instituições financeiras sobre o quanto a reforma será desidratada na Câmara.

Bancos e consultorias começam a reduzir as expectativas, que agora se situam entre R$ 500 bilhões a R$ 900 bilhões. Esses valores são inferiores ao pretendido pelo governo de R$ 1,2 trilhão.

Os investidores também estão de olho nas notícias relacionadas a redução em um terço em subsídios até 2022 que alguns setores da economia desfrutam.

Governo prevê levantar R$1 tri em 30 anos com exploração de quatro blocos do pré-sal

Segundo o jornal O Globo, o governo calcula que será possível arrecadar R$ 1 trilhão pelos próximos 30 anos com a exploração de quatro blocos de petróleo do pré-sal que integram o megaleilão em outubro. A informação foi divulgada pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, em entrevista ao jornal.

De acordo com o O Globo, os recursos, que virão da arrecadação de royalties e impostos, vão irrigar os cofres da União, estados e municípios.

Eletrobras

Ainda de acordo com o O Globo, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, trabalha para apresentar o modelo de privatização da Eletrobras em junho.

Para ele, será possível concluir o processo ainda neste ano, depois que a estatal for capitalizada. O jornal informou que uma das preocupações dele é evitar que a Eletrobras vá para as mãos de apenas uma empresa, o que concentraria o mercado de eletricidade no país.

Governo avalia liberar de novo saque das contas do PIS/Pasep

Já segundo apurou o Estadão/Broadcast, o governo do presidente Jair Bolsonaro avalia liberar o saque das contas dos trabalhadores no PIS/Pasep. O objetivo é animar o consumo e a economia.

A expectativa é de que a medida proporcione uma injeção de R$ 9 bilhões a R$ 10 bilhões na economia após a nova rodada de resgates.

BB Seguridade, Magazine Luiza, Marcopolo, AES Tietê – após o pregão

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