Lucro líquido da CSN cai 94% no 1T19
Publicado às 20h52min
No 1T19, a CSN (CSNA3) registrou lucro líquido de R$87 milhões, queda de -94% frente ao lucro líquido de R$ 1,4 bilhão no 1T18.
O EBITDA ajustado atingiu R$1.724 milhões no 1T19, versus R$1.242 milhões no mesmo trimestre do ano anterior, devido a maior contribuição do segmento de mineração, enquanto a margem EBITDA ajustada atingiu 27,7%, ou 4,2p.p. superior na mesma base de comparação.
A receita líquida no 1T19 totalizou R$6.005 milhões, valor 19% superior e 1% inferior ao auferido no 1T18 e 4T18, respectivamente. A estabilidade em comparação ao 4T18 se deu principalmente pela sazonalidade na siderurgia e melhora no desempenho da mineração.
No 1T19, o custo dos produtos vendidos somou R$4.021 milhões, 9% e 0,5% superior ao 1T18 e 4T18, respectivamente. Em comparação ao 4T18, a siderurgia apresentou evolução no custo da placa em função do fim da campanha do AF#3, enquanto a mineração apresentou redução do CPV pelo menor volume comercializado.
No 1T19, o lucro bruto totalizou R$1.984 milhões, queda de 3% em relação ao 4T18. A margem bruta caiu 0,9 p.p. frente a registrada no 4T18, passando para 33% no 1T19, devido ao aumento nos custos da siderurgia e parcialmente compensada pela performance na mineração.
No 1T19, as despesas gerais e administrativas totalizaram R$120 milhões, com diluição de 2,1% (1T18) para 2,0% (1T19) da receita líquida. Já as despesas com vendastotalizaram R$573 milhões, ou 9,5% da receita líquida, patamar 0,5 p.p. acima da registrada no 1T18 (9,0% da receita líquida) por conta da maior proporção do frete transoceânico de minério de ferro na modalidade CIF.
No 1T19, a conta de outras receitas (despesas) líquidas atingiu valor negativo de R$135 milhões advindo principalmente do reconhecimento ao resultado de hedge accounting e outras despesas, parcialmente compensados pela valorização das ações da Usiminas.
Veja a tabela:
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