Atualizado às 9h19min
O Ibovespa futuro (INDM19 – contrato com vencimento para 12 de junho) abriu perto da estabilidade. No horário acima tinha leve alta de +0,12% aos 90.785 pontos.
Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.
O petróleo tipo Brent tinha +0,47% (US$ 72,55)
Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, tiveram alta de +2,23%, cotados a 711,50 iuanes.
Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em queda de -0,45% e o S&P 500 futuro em -0,58% às 9h01min.
Para conter a volatilidade no mercado de câmbio, o Banco Central (BC) leiloará nesta segunda, 20, terça (21) e quarta-feira (22) US$ 3 bilhões das reservas internacionais com o compromisso de comprar o dinheiro daqui a alguns meses. Desde o fim de março, a autoridade monetária não fazia esse tipo de operação.
Cada operação ocorrerá em duas etapas, das 12h15 às 12h20 e das 12h35 às 12h40. Esse será o 11º leilão desse tipo no ano. Em 2019, o Banco Central injetou US$ 7,925 bilhões das reservas internacionais no mercado.
Nos últimos dias, o dólar tem enfrentado fortes oscilações num cenário de instabilidade na economia internacional e de tensões domésticas com a revisão para baixo do crescimento econômico e as negociações em torno da reforma da Previdência. A divisa está no maior nível em oito meses.
Na agenda, as articulações em torno da reforma da Previdência continuam no radar. No fim de semana o líder do governo na Câmara dos Deputados, major Vitor Hugo (PSL), afirmou que pode apoiar um eventual texto alternativo da reforma da Previdência elaborado pelos parlamentares se essa proposta tiver os moldes da que foi apresentada pelo Executivo.
A proposta de um texto alternativo de reforma da Previdência elaborado pelos parlamentares começou a ser discutida em uma reunião na última quinta, 16, na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, com líderes partidários.
No entanto, o presidente da Comissão Especial da Previdência, Marcelo Ramos, explicou que a ideia dos parlamentares não é propor um texto novo, mas fazer mudanças significativas na estrutura do projeto, como rejeitar a chamada desconstitucionalização defendida pelo governo.
O Plenário da Câmara vai analisar pelo menos oito medidas provisórias (MPs) e o mercado fica de olho se haverá novas derrotas do governo. Entre essas MPs está a que autoriza até 100% de capital estrangeiro em companhias aéreas com sede no Brasil. A MP perde a vigência no dia 27 de maio.
Uma das MPs mais polêmicas é a 870/19, que reorganiza a estrutura ministerial do Poder Executivo, diminuindo o número de pastas e redistribuindo atribuições.
A maior discórdia no texto é o retorno do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) ao Ministério da Economia. O texto original previa sua alocação no Ministério da Justiça e Segurança Pública, mas um destaque aprovado na comissão mista o retirou dessa pasta.
O ministro da Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, disse neste domingo que recomendou a redução dos estoques de petróleo. A autoridade saudita também afirmou que o suprimento global de petróleo é abundante.
Ele disse que a (Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) fornecerá mais dados em sua próxima reunião no final de junho para ajudar a tomar a melhor decisão sobre a produção.
O risco iminente de rompimento da barragem da Mina de Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG), tem deixado cada vez mais tensos os moradores da região. Segundo a coordenadora nacional do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), Maria Júlia Andrade, a maior preocupação é com a possibilidade de o rompimento de um talude gerar uma movimentação sísmica que comprometa de vez a barragem.
A mineradora Vale iniciou na última quinta-feira a construção de uma contenção de concreto, que vai funcionar como uma barreira física caso haja rompimento da barragem. Em nota, a Vale informou que iniciou a terraplenagem para a construção da barreira, a 6 quilômetros da barragem.
Em entrevista à Fox News neste domingo, o presidente americano Donald Trump defendeu a guerra comercial contra produtos chineses. Trump afirmou ainda que não vai deixar a China se tornar a maior economia do mundo.
“Eles são ótimas pessoas, têm uma cultura incrível. Eu gosto muito do presidente Xi [Jinping], mas ele está do lado da China e eu estou do nosso lado”, afirmou Trump em certo trecho da entrevista.
Na segunda à noite o presidente do Federal Reserve (Banco Central americano), Jerome Powell, discursa no Fed de Atlanta sobre o tema “avaliando os riscos para o sistema financeiro”. O mercado observa se haverá alguma sinalização sobre os juros americanos.
Um dos eventos mais aguardados da semana é a divulgação da Ata do Fed, o Banco Central americano.
Com o BC de lá sob pressão de Donald Trump para reduzir os juros, os investidores aguardam se haverá alguma sinalização nesse sentido no documento.
Na última reunião, o Federal Reserve manteve as taxas de juros do país no intervalo de 2,25% a 2,50%. No comunicado, após a decisão, o Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto – que decide os juros) reforçou o tom paciente.
Com Finance News e Agência Brasil
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