Ibovespa futuro em alta com redução da aversão ao risco global

14 de maio de 2019 • Por Redação

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Atualizado às 9h08min

O Ibovespa futuro (INDM19 – contrato com vencimento para 12 de junho) abriu em alta. No horário acima subia +1,40% aos 92.310 pontos.

Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.

A terça-feira é marcada pela redução da tensão em torno das negociações comerciais. O presidente americano Donald Trump anunciou que vai se encontrar com o presidente chinês Xi Jinping. O encontro deve ocorrer na cúpula do G-20 no Japão, em fins de junho. Segundo Donald Trump, a reunião será ‘muito frutífera’.

Petróleo e minério na China

O petróleo Brent tinha alta de +1,37% (US$ 71,19)

Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, tiveram queda de -1,60%, cotados a 644,50 iuanes.

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em alta de +0,64% e o S&P 500 futuro em +0,77% às 9h06min.

Ata do Copom sugere recuo do PIB

Nesta terça foi divulgada a ata da reunião do Comitê de Política Monetária Copom.

De acordo com o documento, indicadores sugerem “probabilidade relevante” de que a economia brasileira tenha recuado ligeiramente no primeiro trimestre deste ano sobre o período anterior.

A autoridade monetária aponta que “o processo de recuperação gradual da atividade econômica sofreu interrupção no período recente, mas o cenário básico contempla sua retomada adiante”.

Na semana passada, o Comitê manteve a taxa de juros em 6,5%.

Bolsonaro embarca para os EUA nesta terça-feira

O presidente Jair Bolsonaro embarca nesta terça-feira (14), às 23h, para a cidade de Dallas, no Texas, onde permanecerá por duas noites para encontros com autoridades locais. Um dos principais momentos da viagem ocorrerá na tarde de quarta-feira (15), quando Bolsonaro terá uma reunião privada com o ex-presidente norte-americano George W. Bush, que governou os Estados Unidos entre 2001 e 2009. Apesar de Bush ser adversário político do atual presidente dos EUA, Donald Trump, de quem Bolsonaro tem se aproximado, o governo brasileiro não vê problema no encontro entre ambos.

“Esse encontro vem demonstrar a forma como o nosso presidente identifica o relacionamento político em amplo espectro. O fato do ex-presidente George W, Bush eventualmente fazer considerações contrária ao atual presidente, não inviabiliza, do ponto de vista político e da relação institucional, que o presidente Jair Bolsonaro vá ao encontro daquela autoridade”, disse o porta-voz do Palácio do Planalto Otávio Rêgo Barros, em coletiva de imprensa.