Publicado às 17h26min
O Ibovespa fechou em alta de +2,76% aos 94.484 pontos.
O índice subiu em meio à redução da aversão ao risco no Brasil com melhora no clima político. Prova disso, foi a articulação entre o governo do presidente Jair Bolsonaro com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para a votação nesta quarta-feira da medida provisória 870, que reestrutura a Esplanada dos Ministérios, mas sem a criação das pastas das Cidades e da Integração Nacional. A informação é do blog do jornalista do G1 Valdo Cruz.
A proposta de um texto alternativo à reforma da Previdência perdeu força e parece descartada no momento, o que também pesa de forma positiva.
Em ambiente externo, houve redução da tensão nos mercados depois que os Estados Unidos reavaliaram as restrições a Huawei. A gigante tecnológica chinesa está no centro das disputas entre EUA e China.
O dólar caiu -1,35%, a R$ 4,0478. Na mínima do dia, chegou a 4,0473.
O Ibovespa está tentando romper uma região de resistência por onde passa a média móvel de 21 períodos. É o que afirmam analistas gráficos consultados pela reportagem do Finance News. A faixa de 94.200 é uma resistência, região onde a força vendedora pode aumentar. Se for confirmado o rompimento dessa região, a próxima resistência é na faixa de 95.500 pontos.
A agência de classificação de risco Fitch, uma das maiores do mundo, reafirmou nesta terça-feira, 21, a nota de crédito soberano do Brasil em “BB-“, com perspectiva estável.
O país permanece 3 degraus abaixo da faixa chamada de grau de investimento.
A Fitch ressaltou a necessidade de aprovar a reforma da Previdência e citou como obstáculos a fraqueza estrutural das finanças públicas e alto endividamento do governo.
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