Minério tem forte alta na China, petróleo no positivo e outros destaques
Bolsas e petróleo (7h43min)
China (Shanghai Comp.): +0,58% (pregão encerrado)
Japão (Nikkei 225): -0,63% (pregão encerrado)
Alemanha (DAX): +0,64%
Londres (FTSE 100): +0,22%
Petróleo WTI: +0,69% (US$ 62,45)
Petróleo Brent: +0,43% (US$ 72,08)
Minério de ferro na China
Contratos futuros mais líquidos do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian, na China, tiveram alta de +4,69%, cotados a 680,50 iuanes.
Futuros americanos
Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em alta de +0,31% e o S&P 500 futuro em +0,29% às 7h47min.
Mais pressão sobre a China
Uma ordem executiva do presidente americano, Donald Trump, permite ao seu governo impedir que empresas americanas comprem equipamentos de rede fabricados por “adversários estrangeiros”, elevando a tensão comercial com a China.
Com a medida, o presidente Donald Trump atinge a gigante tecnológica chinesa Huawei e eleva pressão sobre Pequim.
Mau humor continua?
O mau humor dos investidores nesta quarta-feira foi devido ao ambiente doméstico com a piora das perspectivas para a economia e a demora do governo em formar uma base sólida no Congresso, o que tem levado o governo a acumular derrotas. Analistas apontam que sem notícias relevantes sobre a trâmite da reforma da Previdência nosso mercado não tem um ‘drive’ importante em âmbito doméstico para sair da tendência negativa.
‘Idiotas úteis’
O presidente Jair Bolsonaro ressaltou nesta quarta-feira que não gostaria de fazer o contingenciamento na educação, mas que o bloqueio é necessário diante da queda da arrecadação.
No entanto, o que marcou foi uma frase de Bolsonaro durante uma entrevista em Dallas. Ele disse que os manifestantes são “são uns idiotas úteis, uns imbecis que estão sendo usados como massa de manobra de uma minoria espertalhona que compõe o núcleo de muitas universidades federais do Brasil”.
Como consequência, provocou fortes reações de estudantes, associações de classe e principalmente de políticos no Congresso, onde tanto precisa de apoio para tocar as reformas.
Para muitos analistas a questão é: com a economia paralisada e correndo risco de ficar no negativo, com o Planalto precisando de votos para as reformas, Bolsonaro não deveria ser mais cauteloso?
Mourão diz que governo não soube comunicar bloqueio no orçamento
O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que o governo não soube comunicar os bloqueios orçamentários feitos em várias áreas, em especial na educação. Por causa do contingenciamento na área, milhares de manifestantes, principalmente estudantes e professores universitários, saíram às ruas de todo o país para protestar contra a medida.
“Nós, governo, não soubemos comunicar isso. Ficou o tempo todo colocado como corte, aquele número cabalístico de 30%, quando todos os ministérios que têm um grande número de gastos e um orçamento elevado, eles sofreram um bloqueio consistente”, disse Mourão. Segundo ele, a frustração de receitas, causadas pela queda na arrecadação, determina que haja uma contenção orçamentária, que poderá ser desbloqueada no fim do ano.
Weintraub diz que MEC está aberto ao diálogo com reitores
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou no plenário da Câmara dos Deputados, que está disposto a conversar com todos os parlamentares e reitores das universidades. “O que a gente pede: venham ao MEC, mostrem os números. Se a gente não chegar a um acordo, a gente abre as planilhas, vê as contas. A gente vem ao Congresso. A transparência é o principal objetivo dessa gestão”.
O ministro seria ouvido na manhã desta quarta-feira, na Comissão de Educação da Câmara. No entanto, por 307 votos a 82, parlamentares convocaram Weintraub a comparecer à comissão geral, onde teve de explicar no plenário da Casa o contingenciamento no orçamento das universidades e institutos federais.
Relator da reforma tributária apresenta parecer favorável na CCJ
O relator da reforma tributária (PEC 45/19), deputado João Roma (PRB-BA), apresentou nesta quarta parecer pela admissibilidade do texto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. No entanto, um pedido de vista adiou a votação da proposta para a semana que vem.
Os deputados aprovaram um requerimento pedindo a realização de audiência pública para discutir a reforma. Segundo o presidente do colegiado, deputado Felipe Francischini (PSL-PR), devem ser realizadas duas audiências sobre o tema, uma na próxima terça-feira (21) à tarde, e outra na quarta-feira (22) pela manhã. A votação do texto deve ser na quarta-feira à tarde, segundo Francischini.
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Análise gráfica
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Agenda
Quinta, 16
-Encontro do Eurogrupo
9h30min – EUA – índice atividade industrial Fed Filadélfia
Sexta, 17
-Eurozona – Reunião de Ministros das Finanças da Zona do Euro
11h – EUA – confiança do consumidor Michigan