Sinalização do DEM e apoios à Previdência fazem Ibovespa recuperar fôlego
Atualizado às 14h43min
O Ibovespa aumentou os ganhos na tarde desta quinta-feira com notícias que os investidores consideram positivas na articulação da reforma da Previdência.
O presidente nacional do DEM, ACM Neto, sinalizou que seu partido poderia integrar a base aliada do governo governo. Ele se encontrou com o presidente Jair Bolsonaro nesta quinta.
Já segundo a agência Brasil, o PSD e o PSDB apoiam uma reforma da Previdência para o país, mas devem manter a independência em relação ao governo federal. Os presidentes dos dois partidos também estiveram no Palácio do Planalto para uma primeira rodada de diálogos com Bolsonaro em busca de apoio à aprovação da reforma enviada ao Congresso em fevereiro.
Essas conversas animaram os investidores. O índice Bovespa subia +1,86% aos 96.235 pontos às 14h49min.
Em âmbito externo, a quinta-feira é de expectativa com as negociações comerciais entre China e EUA entrando em uma fase decisiva.
O presidente americano Donald Trump se encontra hoje com o principal negociador comercial da China, o vice-primeiro-ministro Liu He.
A prioridade do enviado comercial chinês é convencer os EUA a removerem tarifas sobre US$ 250 bilhões em produtos chineses imediatamente após a assinatura de um acordo.
A reunião é em Washington. Para muitos analistas é a prova de que os dois países estão próximos de algum tipo de acordo.
Corporativo
Bancos e Petrobras se valorizam
As ações dos grandes bancos, setor com peso de aproximadamente 30% na carteira teórica do Ibovespa, subiam e ajudavam o índice. Os papéis da Petrobras (PETR3, PETR4) aumentaram os ganhos em relação ao começo do pregão e também impactavam positivamente o Ibovespa.
Suzano e Klabin caem
Os papéis da Suzano (SUZB3) e da Klabin (KLBN11) tinham queda. O Credit Suisse rebaixou a recomendação da Suzano e a da Klabin para “neutra”.
Linx salta
As ações da Linx tinham forte alta de +7%. A Linx (LINX3) enviou ao mercado na manhã desta quinta, 4, um fato relevante sobre as informações publicadas no jornal Estado de S. Paulo sob o título “Linx planeja captar em NY US$300 mi”.
A empresa afirmou que “avalia todas as alternativas disponíveis no mercado, inclusive a realização de um follow on e eventual listagem em uma Bolsa de Valores norte americana. Entretanto, até o momento nenhuma decisão definitiva a respeito do assunto foi tomada pela administração da companhia, que continuará a avaliar todas as oportunidades”.
A operação conhecida como “follow on” consiste em fazer uma emissão de ações.
O jornal atribui a notícia à ‘fontes de mercado’.