Resultado da Usiminas, diesel mais caro e outros destaques para esta quinta

Crescimento desacelera na Eurozona

O PMI (Índice de Gerentes de Compras na sigla em inglês) composto preliminar do IHS Markit caiu a 51,3 neste mês de 51,6 em março. O esperado era 51,8.

O dado mostra o crescimento desacelerando inesperadamente mais uma vez em meio a uma demanda que praticamente não aumentou.

Bolsas e petróleo (7h43min)

China (Shanghai Comp.): -0,40% (pregão encerrado)

Japão (Nikkei 225): -0,84% (pregão encerrado)

Alemanha (DAX): +0,50%

Londres (FTSE 100): -0,15%

Petróleo WTI: -0,06% (US$ 63,72)

Petróleo Brent: -0,04% (US$ 71,59)

Minério de ferro na China

Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, fecharam em queda de -0,96% (620 iuanes/tonelada).

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava perto da estabilidade em -0,16% e o S&P 500 futuro em -0,06% às 7h45min.

Governo negocia pontos da reforma da Previdência na CCJ

O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, confirmou que o governo aceitou negociar a reforma da Previdência para facilitar a aprovação do texto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Ele deu a declaração após reunir-se com deputados do PP, do PRB e do PSL.

“Tivemos uma primeira conversa com membros de vários partidos, que têm algumas restrições ao projeto como ele se encontra. Iniciamos um diálogo, mas não existe meio acordo. O acordo tem que ser feito por inteiro. Vamos continuar a conversar”, declarou o secretário.

Originalmente, a votação da reforma na CCJ da Câmara, que avalia se a proposta não viola a Constituição, estava prevista para quarta, 17. No entanto, a votação foi adiada para a próxima semana. Segundo Marinho, o governo e os líderes da base aliada pretendem fechar o acordo até segunda-feira (22), para votação no dia seguinte. “Se o acordo for celebrado até sexta-feira (19), ou segunda-feira (22), na terça-feira (23) a votação se dará sem obstrução e seguiremos para a comissão de mérito.”

Mercado repercute aumento do diesel

Traders e investidores repercutem nesta quinta a decisão da Petrobras (PETR3, PETR4) de reajustar o preço do diesel em R$ 0,10/litro, o que implica numa variação mínima de 4,518% e máxima de 5,147%, nos seus 35 pontos de venda no Brasil. Na véspera, os ADRs da Petrobras dispararam em Nova York após a divulgação do reajuste.

O aumento passa a vigorar a partir desta quinta, 18. O preço estabelecido pela Petrobras representa, em média, 54% do preço do diesel nos postos de serviço”, explicou a estatal em comunicado ao mercado.

A Petrobras reafirmou no comunicado “a rigorosa observância do alinhamento de seus preços com a paridade internacional”.

Segundo a Petrobras, o preço médio do diesel ao consumidor no Brasil é 13% menor do que a média global, havendo 105 países com preços superiores aos nossos, segundo a globalfuelprices.com.

Será que ajuda?

Caso a reforma da Previdência avance na Câmara, o ministro da Economia, Paulo Guedes, sinalizou que pode antecipar a Cessão Onerosa.

Ele disse que está em estudo a antecipação de recursos da cessão onerosa com Estados e municípios. O volume seria de R$ 4 bilhões a R$ 6 bilhões.

Guedes disse que gostaria de compartilhar os valores com os entes, porém, enfatizou que a antecipação depende da aprovação de reforma da Previdência.

Pronto para ceder

Em entrevista à Globo News ontem à noite, Paulo Guedes disse que o governo tem uma estratégia de negociação para a aprovação do texto da reforma da Previdência no Congresso e que está preparado para ceder em alguns pontos.

No entanto, o ministro não revelou em quais.

Usiminas divulga resultado nesta quinta-feira

Começa a temporada de divulgação dos resultados do 1° trimestre de 2019. A Usiminas (USIM3, USIM5 e USIM6) divulgou nesta quinta, 18, os resultados do primeiro trimestre do exercício de 2019 (1T19).

No 1T19, a companhia registrou lucro líquido de R$ 76,3 milhões, ante lucro líquido de R$ 157 milhões no 1T18 e de R$ 401,4 milhões no 4T18.

O EBITDA Ajustado foi de R$487,5 milhões no 1T19, contra R$830,3 milhões no 4T18, uma redução de R$342,8 milhões. “Excluindo-se os efeitos não recorrentes contabilizados no 4T18, em R$466,8 milhões, o EBITDA Ajustado do 1T19 apresentou uma elevação de 34,1% em relação ao período anterior, avançando de R$363,5 milhões para R$487,5 milhões, conforme gráfico a seguir. Elevação associada principalmente aos maiores volumes e preços de minério de ferro no período”, afirmou a Usiminas.

A receita líquida do 1T19 foi de R$3,5 bilhões, contra R$3,4 bilhões no 4T18, uma elevação de 3,1%, principalmente em função dos maiores preços e volumes de venda de minério de ferro no período.

O lucro bruto foi de R$496,0 milhões no 1T19, contra R$375,9 milhões no 4T18, uma elevação de 32,0%. A margem bruta foi de 14,0% no 1T19, contra 11,0% no 4T18.

As despesas com vendas do 1T19 totalizaram R$67,4 milhões, contra R$113,3 milhões no 4T18, uma redução de 40,5%, em função principalmente da provisão para crédito de liquidação duvidosa no montante de R$34,0 milhões registrada no 4T18.

No 1T19, as despesas gerais e administrativas foram de R$100,8 milhões, uma redução de 18,3% em relação ao 4T18, que foram de R$123,3 milhões, principalmente em função de maiores despesas advocatícias ocorridas no 4T18.