Cemig sobe com recomendação e outros destaques

Atualizado às 11h47min

O Ibovespa operava em leve queda de -0,31% aos 95.994 pontos.

Os investidores monitoram os próximos passos na tramitação da reforma da Previdência. Ontem à noite o relator da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), apresentou o parecer pela a admissibilidade do texto enviado ao Congresso Nacional pelo presidente Jair Bolsonaro.

A previsão do presidente da CCJ, deputado Felipe Franceschini (PSL-PR) é que no dia 17 de abril o relatório seja votado no colegiado.

Também está no radar a informação de que em 100 dias de governo a base parlamentar do Planalto perdeu 41 deputados e 7 senadores.

Cemig

As ações da Cemig estavam entre as maiores altas do Ibovespa. O JPMorgan elevou a recomendação da Cemig (CMIG4) para “overweight”. De acordo com analistas da instituição, o preço-alvo é R$ 16.

Petrobras

As ações da Petrobras (PETR3, PETR4) abriram em alta mas logo em viraram para o negativo.

O governo federal anunciou na véspera que fechou um acordo com a Petrobras em torno do contrato de excedente da chamada cessão onerosa. Pelo acordo, a Petrobras receberá um bônus de US$ 9,058 bilhões pelo aditivo de contrato. Leia mais detalhes clicando aqui.

Vale

As ações da Vale (VALE3) operavam perto da estabilidade. Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, fecharam em queda de -0,15% (651 iuanes/tonelada).

Um Tribunal condenou a BSGR a pagar US$ 1,24 bi à Vale. A notícia foi divulgada pela mineradora na véspera.

Aes Tietê

Os papéis da Aes Tietê (TIET11, TIET4) tinham queda. Na véspera a companhia informou que comprou o parque eólico da Renova Energia.

Engie

As ações da Engie Brasil (EGIE3) tinham alta. Na véspera a agência Fitch afirmou que ‘aquisição da TAG não muda os fundamentos de crédito’ da Engie.

Já o JP Morgan rebaixou a recomendação dos papéis da companhia a “neutra”, com preço-alvo de R$ 45.

Opep reduz produção

Em relatório mensal divulgado nesta quarta-feira, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo informou que a produção de seus integrantes caiu 534 mil barris por dia (bpd) no mês passado, para uma média de 30,02 milhões de bpd. Em fevereiro, o corte na oferta do cartel havia sido de 221 mil bpd.

IPCA acima do esperado

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA de março foi de 0,75% e ficou 0,32 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de fevereiro (0,43%). Esta foi a maior taxa para um mês de março desde março de 2015 (1,32%). A variação acumulada no ano foi de 1,51%, a maior para o período desde 2016 (2,62%). O acumulado dos últimos doze meses foi para 4,58%, contra os 3,89% nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2018, a taxa foi de 0,09%. O material de apoio do IPCA está à direita desta página.

Para tarde de hoje: ata do BC americano

Também nesta quarta, às 15h, pelo horário de Brasília, será divulgada a ata do Fomc, Comitê do Banco Central americano que decide sobre os juros. O mercado espera que o documento traga sinalizações sobre o rumo dos juros nos Estados Unidos em um contexto de incertezas sobre a economia americana.

Outro dado que os investidores americanos estarão atentos nos Estados Unidos é sobre o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) e os estoques de petróleo no país.

Juros na Eurozona em 0%

O Banco Central Europeu manteve inalterada nesta quarta-feira a taxa básica de juros na zona do euro em 0%. Isso já era esperado pelo mercado. Os diretores do BCE sinalizaram manutenção da taxa até o fim deste ano.

A decisão ocorre em um contexto em que a economia da Zona do Euro vem dando sinais de desaquecimento.