Gráfico diário do Ibovespa às 14h32min: barra azul mostra a resistência de curto prazo
Segundo analistas gráficos ouvidos pelo Finance News, o Ibovespa sentiu a resistência de curto prazo na faixa de 96.700 pontos e recuou. Em resistências, a tendência é a força vendedora aumentar. Uma vez rompida essa resistência, o índice pode alcançar no curto prazo os 98 mil pontos, onde encontra outra resistência.
Às 14h26min o Ibovespa desvalorizava -0,87% aos 95.220 pontos.
Em âmbito doméstico, no radar dos investidores está a afirmação do presidente Jair Bolsonaro de que vai reservar espaço em sua agenda para conversar com parlamentares, o que é positivo para a reforma da Previdência.
Mas segundo analistas, a notícia não é forte o suficiente para aumentar o apetite ao risco por parte dos investidores.
No cenário externo, as bolsas americanas operam perto da estabilidade. Incertezas quanto a forma da saída do Reino Unido da União Europeia e o alerta do FMI de que a perspectiva de crescimento global é “precária” em meio a tensões comerciais, deixam os investidores mais cautelosos.
Depois de abrirem em alta, os papéis da Vale (VALE3), da CSN (CSNA3) e da Usiminas (USIM5) viraram para o negativo.
Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, fecharam em alta de +3,68% (662,50 iuanes/tonelada), o que impactou positivamente as ações da mineradora Vale e das siderúrgicas no começo do pregão.
Os papéis da Sabesp (SBSP3) lideravam as perdas no Ibovespa após declarações do secretário da Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles, de que será pouco provável a conclusão da capitalização ou da privatização da companhia ainda este ano.
O IBGE divulgou nesta terça dados da produção industrial de fevereiro e anual. Em fevereiro de 2019, a produção industrial nacional cresceu 0,7% frente a janeiro (série com ajuste sazonal), eliminando a queda de 0,7% do mês anterior.
No confronto com fevereiro de 2018 (série sem ajuste sazonal), a indústria cresceu 2,0%, interrompendo três meses consecutivos de taxas negativas e acumulando redução de 0,2% em 2019. O acumulado nos últimos 12 meses (0,5%) repetiu o resultado anterior, mas permanece em desaceleração desde julho de 2018 (3,3%).
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