Bolsonaro entra na articulação sobre Previdência e outros destaques para esta quinta

 

Bolsas e petróleo (8h08min)

China (Shanghai Comp.): +0,94% (pregão encerrado)

Japão (Nikkei 225): +0,05% (pregão encerrado)

Alemanha (DAX): +0,14%

Londres (FTSE 100): -0,44%

Petróleo WTI: +0,35% (US$ 62,68)

Petróleo Brent: +0,30% (US$ 69,52)

Minério de ferro sobe na China

Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, fecharam em alta de +1,10% (687,50 iuanes/tonelada).

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava perto da estabilidade em -0,02% e o S&P 500 futuro em -0,05% às 8h07min.

Bolsonaro entra na articulação sobre a reforma da Previdência

O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que o presidente Jair Bolsonaro vai receber presidentes de partidos para uma primeira rodada de diálogos em busca de apoio à aprovação da reforma da Previdência.

“O tom da conversa [com os presidentes dos partidos] vai ser de convidá-los, a instituição partidária, para que participe desse esforço de construção do entendimento na busca de poder ter a nova Previdência aprovada, para que o Brasil encontre o equilíbrio fiscal”, disse Onyx, que participou na sede do DEM da filiação do prefeito de Curitiba, Rafael Greca, à legenda.

Bolsonaro recebe PRB, PSD, PSDB, MDB, PP e DEM

Segundo o ministro Onyx, Bolsonaro recebe nesta quinta, 4, os presidentes do PRB, deputado Marcos Pereira; do PSD, Gilberto Kassab; do PSDB, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; do MDB, o ex-senador Romero Jucá, e do PP, o senador Ciro Nogueira. Além deles, o presidente do DEM, ACM Neto, e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, vão participar de almoço com Bolsonaro.

De acordo com Onyx, a articulação política pela reforma previdenciária com os presidentes das siglas continuará na semana que vem com mais cinco legendas, entre elas, PSL, SD, PR e Podemos.

‘Tchutchuca é a mãe’

Para evitar um tumulto maior, o deputado Felipe Francischini encerrou na noite de quarta a audiência pública com o ministro Paulo Guedes na sessão da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara depois de quase 7h.

A confusão começou quando o deputado Zeca Dirceu, do PT, acusou o ministro da Economia de ser “tigrão” para cortar aposentadorias de trabalhadores e “tchutchuca” para cortar privilégios de ricos e banqueiros do país. Guedes rebateu dizendo: ‘Tchutchuca é a mãe’.

Eduardo Cury, do PSDB, um dos parlamentares cotados para relatar a reforma da Previdência na comissão especial que será instalada, comentou no Twitter: “sabe o que significa todo este bate-boca lá? Nada. O que importa é voto. Quem não tem voto usa o verbo.”

Guedes abandonado na CCJ

Analistas políticos criticaram a falta de articulação dos líderes que apoiam a reforma da Previdência. Eles avaliam que Paulo Guedes ficou praticamente sozinho frente à deputados de oposição e não teve uma defesa forte e articulada de deputados inclusive do PSL, partido de Bolsonaro.

A expectativa agora é ver qual a avaliação que o mercado vai fazer da audiência pública no pregão desta quinta, 4.

Senado aprova Orçamento Impositivo

O Senado aprovou em plenário na noite desta quarta, 3, a chamada PEC do Orçamento Impositivo (PEC 34/2019).

A proposta prevê que o governo federal seja obrigado a liberar a verba de emendas parlamentares de bancada para ações previstas no Orçamento. As chamadas emendas de bancada são as apresentadas por deputados e senadores de cada estado para ações específicas naquela unidade da Federação.

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