Foi aprovado na sexta-feira, 5, o plano de recuperação judicial da Avianca pelos credores da aérea.
O plano prevê a divisão dos ativos da companhia em sete Unidades Produtivas Independentes, chamadas de UPIs.
Essas unidades terão as autorizações de pouso e decolagem (slots) da Avianca e irão a leilão.
A Azul (AZUL4) participou do encontro como credora e seus advogados questionaram o plano.
A gestora americana Elliott (que detém quase 75% da dívida de R$ 2,7 bilhões da aérea) defendeu a proposta após negociar também com a Gol (GOLL4) e Latam a venda dos ativos da Avianca.
O embate entre a Gol, a Latam e a Azul entre Azul, é principalmente por causa das autorizações de pouso e decolagem da Avianca no disputado aeroporto de Congonhas.
A Azul havia oferecido US$ 105 milhões para ficar com aviões e slots mas foi surpreendida pelas ofertas da Gol e da Latam.
A agência Estado trouxe na véspera uma entrevista com a o presidente da Azul, John Rodgerson. O CEO afirmou que entrada de Gol e da Latam na disputa pela Avianca Brasil é apenas uma estratégia para tirar a Azul da jogada e impedi-la de crescer no aeroporto paulista de Congonhas. Rodgerson disse que “elas vão quebrar uma empresa para evitar que a gente faça a ponte aérea”.
A afirmação ocorre depois que a Azul havia oferecido US$ 105 milhões por aviões e autorizações de pouso e decolagem (slots) da Avianca.
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