Juros no Brasil, juros nos EUA e reforma militar no radar para esta quarta-feira

Bolsas e petróleo (8h18min)

Japão (Nikkei 225): +0,20% (pregão encerrado)

China (Shanghai Comp.): -0,01% (pregão encerrado)

Londres (FTSE 100): -0,15%

Alemanha (DAX): -1,30%

Petróleo WTI: -0,93% (US$ 58,74)

Petróleo Brent: -0,33% (US$ 67,39)

Minério de ferro

Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, fecharam em forte queda de -5,10% (604 iuanes/tonelada).

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava perto da estabilidade em -0,04% e o S&P 500 futuro em -0,05% às 8h20min.

Copom decide Selic

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central faz nesta quarta-feira a segunda reunião para definir a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano.

A divulgação da decisão é às 18h.

Com a inflação sob controle e a economia em recuperação muito lenta, uma parcela dos analistas acredita que aumentam as possibilidades de o Banco Central promover novos cortes da Selic, para abaixo dos 6,5%.

Outros são mais cautelosos e acreditam que diante da indefinição da aprovação das reformas o BC vai manter a taxa inalterada.

Fed decide taxa de juros dos EUA

O mercado fica atento também à decisão sobre os juros nos Estados Unidos. Federal Reserve (Fed – Banco Central americano) manteve em janeiro as taxas e informou que será paciente antes de alterá-las.

Analistas de mercado avaliam que o Federal Reserve vai adotar um tom cauteloso com perspectiva de desaceleração do crescimento econômico global. Eles estimam que o Fed também deve reduzir as previsões de alta sobre as taxas de juros.

Previdência dos militares: proposta será conhecida nesta quarta

Prometida para ser apresentada ao Congresso Nacional nesta quarta-feira, 20, a proposta de reforma da Previdência dos militares será debatida em reunião no Palácio do Alvorada, marcada para as 10h. A previsão é que o presidente Jair Bolsonaro desembarque na Base Aérea de Brasília por volta das 7h, após visita oficial de três dias aos Estados Unidos.

Segundo o presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, caberá a Bolsonaro bater o martelo e, se o texto for aprovado na reunião, o projeto será encaminhado à tarde ao Congresso Nacional. No Legislativo, a matéria deverá tramitar de forma paralela à proposta de emenda à Constituição que altera as regras para a aposentadoria da população civil. Essa têm sido a exigência de parlamentares para garantir que todos os setores da sociedade estejam incluídos na reforma.

Cessão onerosa

O secretário de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, afirmou que, nesta quarta, 20, além da apresentação da reforma da Previdência para os militares, haverá uma coletiva de imprensa para detalhar outros temas como a cessão onerosa, o que interessa aos investidores da Petrobras.