Atualizado às 9h13min
O Ibovespa futuro (INDJ19 – contrato com vencimento para 17 de abril) abriu em queda nesta sexta, 8. No horário acima caía -0,66% aos 94.590 pontos.
Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, esse índice nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.
Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em queda de -0,47% e o S&P 500 futuro -0,48% às 9h.
As exportações chinesas em fevereiro tiveram maior queda em 3 anos, o que levanta temores de uma “recessão comercial”.
As exportações em fevereiro caíram 20,7% em relação ao ano anterior, maior queda desde fevereiro de 2016. Mesmo assim o governo em Pequim prometeu que não irá recorrer a um estímulo maciço como fez em 2018.
Na Europa, os principais índices operam em queda. Na China, o Shanghai Composto teve o pior dia em cinco meses. Os investidores chineses também realizaram lucros em meio a sinais de maior controle regulatório e preocupações com a formação de bolhas.
O petróleo Brent tem queda -1,84% (US$ 65,08)
Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, fecharam em queda de -0,65% (613 iuanes/tonelada).
O Payroll, que será divulgado nesta sexta às 10h30min, é um dos destaques na agenda do mercado.
O indicador mede a variação do número de pessoas empregadas durante o último mês de todas as empresas não-agrícolas dos Estados Unidos. O Payroll é importante porque é levado em consideração pelo Banco Central americano na formulação da política de juros.
Mercado continua de olho na reforma da Previdência. Os investidores monitoram a instalação nos próximos dias da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e quem vai estar na relatoria e na presidência da CCJ.
O projeto proposto pelo governo passará primeiro pela CCJ da Câmara, que analisará se o texto fere algum princípio constitucional. Nessa etapa, não é analisado o mérito do texto.
Em seguida, se a CCJ aprovar a constitucionalidade do texto, será criada uma comissão especial formada por deputados para discutir o mérito da proposta.
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta, 7, esperar que a proposta de reforma da Previdência “não seja muito desidratada” pelo Congresso Nacional. O texto, proposto pelo governo, já está na Câmara dos Deputados, que ainda formará as comissões para o início da tramitação. Sugestões de alterações no texto já foram feitas por líderes de partidos em uma reunião com o presidente, na semana passada.
“Nós precisamos fazer uma reforma da Previdência. Afinal de contas, ela está mais do que deficitária. […] Nós pretendemos aprovar a reforma que está lá. Se bem que o Parlamento é soberano para fazer qualquer possível alteração. Só esperamos que ela não seja muito desidratada, para que atinja seu objetivo e sobre recursos para investirmos em emprego, saúde, segurança e educação”, disse Bolsonaro.
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