Atualizado às 9h29min
O Ibovespa futuro (INDJ19 – contrato com vencimento para 17 de abril) abriu em leve alta. No horário acima subia +0,12% aos 98.520 pontos com os investidores de olho na instalação da Comissão de Constituição e Justiça, onde começa a tramitar a reforma da Previdência na Câmara.
Embora considerado um indicador de como poderá se comportar o mercado, o Ibovespa futuro nem sempre antecipa as informações que vão condicionar o pregão a partir das 10h.
Petróleo Brent: +0,46% (US$ 66,98)
Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, fecharam em queda de -0,41% (603,50 iuanes/tonelada).
Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em leve alta de +0,18% e o S&P 500 futuro em leve alta de 0,28% às 9h07min.
O Ibovespa esbarrou novamente na resistência que começa em 98 mil e vai até 98.588 pontos. Essa afirmação é de analistas ouvidos pelo Finance News. Segundo eles, resistência é um área no gráfico onde a força compradora diminui.
O índice precisa romper essa resistência (romper os 98.588 pontos, o topo histórico) para continuar subindo, explicam. O suporte de preço fica em 96.450 pontos.
O mercado monitora a instalação nesta quarta, 13, da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Felipe Francischini (PSL-PR) é o provável presidente da CCJ. Ele já afirmou que a Previdência é a ‘mais importante’ das reformas.
O relator só deverá ser conhecido na semana que vem.
O projeto proposto pelo governo passará primeiro pela CCJ da Câmara, que analisará se o texto fere algum princípio constitucional. Nessa etapa, não é analisado o mérito do texto. Em seguida, se a CCJ aprovar a constitucionalidade do texto, será criada uma comissão especial formada por deputados para discutir o mérito da proposta.
Em âmbito externo os investidores aguardam mais uma importante votação no Parlamento do Reino Unido.
Os deputados britânicos devem votar nesta quarta-feira, 13, se o Reino Unido deve deixar a União Europeia sem um acordo em 29 de março.
Caso a proposta seja recusada, no dia 14 de março está prevista a votação de um “adiamento do Brexit”.
Nesta terça, a premiê britânica, Theresa May, sofreu outra derrota histórica no Parlamento. Os deputados rejeitaram pela segunda vez seu controverso acordo do Brexit negociado com Bruxelas.
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