Ibovespa fecha em queda de -1,03%. Na semana caiu -3,35%

1 de março de 2019 • Por Redação

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Atualizado às 18h25min

O Ibovespa fechou em queda de -1,03% aos 94.603 pontos com os investidores adotando tom de cautela antes do feriadão de carnaval.

Na semana o índice caiu -3,35%.

Dólar em alta

O dólar subiu +0,69% cotado em R$ 3,7791. É o maior valor do dólar desde 22 de janeiro (R$ 3,805). Na semana, acumulou alta de +1,03%

Mercado repercutiu o MSCI

A provedora de índices MSCI vai quadruplicar o peso das ações chinesas em seus índices globais ainda neste ano.

A MSCI elevará o peso da China em seu índice de Emerging Markets de 5% para 20%.

O índice é o mais acompanhado por investidores globais para a aplicação em mercados emergentes.

Por isso, uma alteração desse tipo pode pressionar mercados de outros países emergentes, como o Brasil.

Analistas acreditam que a decisão pode retirar bilhões de dólares da B3.

Maiores altas do Ibovespa

Maiores quedas do Ibovespa

Corporativo

CSN

A CSN (CSNA3) continuou o rali de alta, que ganhou fôlego após o balanço divulgado pela companhia. O preço do minério de ferro, que subiu com força na China, ajuda na valorização dos papéis, que subiram +5,8% nesta sexta.

MRV

Os papéis da MRV (MRVE3) estiveram entre as maiores altas do índice Bovespa. Na véspera a companhia reportou lucro líquido 5,8% maior no 4T18.

Transmissão Paulista

As ações da Transmissão Paulista (TRPL4) tiveram alta de 2,98% depois de o lucro da companhia mais que dobrar em 2018. A empresa anunciou que fará desdobramento.

Vale

Os papéis da Vale (VALE3) reduziram as perdas mas ainda assim fecharam em queda de -0,76%.

Os investidores repercutiram a declaração do secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, Alexandre Vidigal de Oliveira. Ele afirmou que, se a empresa for considerada culpada pela tragédia em Brumadinho, pode sofrer multa de até 20% do faturamento bruto de 2018.

Alexandre pediu a abertura de um processo para investigar se houve ação da mineradora para dificultar a investigação ou fiscalização do governo em barragens de rejeitos de mineração como Brumadinho.

A Vale emitiu um fato relevante onde ‘refutou’ as declarações.