Mercado à espera do comunicado do Fed

Atualizado às 13h30min

O Ibovespa caía -0,99% aos 98.616 pontos no horário acima.

Os investidores esperam a decisão sobre os juros nos Estados Unidos às 15h. O Federal Reserve (Fed – Banco Central americano) manteve em janeiro as taxas e informou que seria paciente antes de alterá-las.

Analistas de mercado avaliam que o Federal Reserve vai adotar um tom cauteloso com perspectiva de desaceleração do crescimento econômico global. Eles estimam que o Fed também deve reduzir as previsões de alta sobre as taxas de juros.

O mercado aguarda também o texto da reforma da Previdência dos militares ser entregue ao Congresso. A previsão é que isso ocorra ainda nesta quarta.

Segundo o presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, caberá ao presidente Jair Bolsonaro bater o martelo e, se o texto for aprovado, o projeto será encaminhado à tarde ao Congresso Nacional.

No Legislativo, a matéria deverá tramitar de forma paralela à proposta de emenda à Constituição que altera as regras para a aposentadoria da população civil. Essa têm sido a exigência de parlamentares para garantir que todos os setores da sociedade estejam incluídos na reforma.

Selic no radar

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central faz nesta quarta-feira a segunda reunião para definir a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano.

A divulgação da decisão é às 18h.

Com a inflação sob controle e a economia em recuperação muito lenta, uma parcela dos analistas acredita que aumentam as possibilidades de o Banco Central promover novos cortes da Selic, para abaixo dos 6,5%.

Outros são mais cautelosos e acreditam que diante da indefinição da aprovação das reformas o BC vai manter a taxa inalterada.

Empresas que divulgam balanço hoje

Lojas Americanas, B2W, Eneva, Log in e Anima divulgam resultado após o pregão.

Corporativo

Gol

As ações da Gol (GOLL4) estavam entre os maiores ganhos no Ibovespa enquanto os investidores aguardam a possibilidade de votação no Congresso do projeto de lei que libera a presença de 100% de capital estrangeiro nas companhia aéreas.