Balanço da Vale e da Eletrobras e outros destaques para esta quarta-feira

Expectativa na China

As empresas industriais da China registraram o pior recuo nos lucros desde o final de 2011 nos dois primeiros meses deste ano. Essa queda leva os analistas a aumentar a expectativa de que o governo chinês vai tomar mais medidas para estimular o crescimento do país.

Bolsas e petróleo (8h15min)

China (Shanghai Comp.): +0,86% (pregão encerrado)

Japão (Nikkei 225): -0,23% (pregão encerrado)

Alemanha (DAX): -0,36%

Londres (FTSE 100): -0,42%

Petróleo WTI: -0,72% (US$ 59,51)

Petróleo Brent: -0,27% (US$ 67,25)

Minério de ferro

Os contratos futuros mais líquidos do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, fecharam estáveis (614 iuanes/tonelada).

Futuros americanos

Em Wall Street, o Dow Jones futuro operava em queda de -0,32% e o S&P 500 futuro em -0,26% às 8h15min.

Balanço da Vale e da Eletrobras

Em âmbito corporativo o destaque desta quarta, 27, é o balanço da Vale (VALE3).

A mineradora divulgará o relatório de desempenho financeiro após o fechamento dos mercados. A companhia divulgará simultaneamente o relatório de desempenho financeiro consolidado em IFRS (International Financial Reporting Standards), expressos em USD e em R$.

A Eletrobras também vai divulgar o balanço dia 27 de março.

Líderes de 13 partidos anunciam apoio à reforma da Previdência

Líderes de 13 partidos (PR, SD, PPS, DEM, MDB, PRB, PSD, PTB, PP, PSDB, Patriotas, Pros e Podemos) divulgaram nesta terça-feira (26) uma nota em apoio à reforma da Previdência, mas impõem condições. Pedem a exclusão da proposta de dois aspectos: o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a aposentadoria rural.

Para o líder do DEM, Elmar Nascimento (DEM-BA), a retirada desses trechos é fundamental para proteção de pessoas abaixo da linha da pobreza no país. O manifesto, segundo Nascimento, pretende esclarecer à sociedade que a o Parlamento preservará os “mais pobres e mais vulneráveis” no texto da reforma da Previdência.

Reforma da Previdência será votada na CCJ até 17 de abril

A reforma da Previdência será votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara até 17 de abril, disse na noite desta terça o presidente da comissão, deputado Felipe Francischini (PSL-PR). Acompanhado de deputados e líderes do partido, ele reuniu-se por uma hora e meia com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e com o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, para definir o posicionamento da legenda.

Recado da Câmara

A Câmara aprovou na terça à noite a proposta de emenda à Constituição que obriga o governo federal a executar todos os investimentos previstos no Orçamento.

No primeiro turno, 448 deputados votaram a favor, e 3, contra. No segundo turno, o placar foi 453 votos a favor, e 6, contra.

Com a aprovação, o texto segue para o Senado.

O governo defende o que chama de “descentralização da arrecadação”, o que pode desobrigar estados, municípios e União de fazerem investimentos mínimos em determinadas áreas.