Azul e Correios desistem de joint venture de transporte aéreo de carga
A Azul (AZUL4, NYSE: AZUL) informou após o pregão desta quarta, 27, sua decisão de não realizar um acordo comercial com os Correios referente à criação de uma empresa privada de solução de logística integrada.
Em 2018, a receita da Azul Cargo Express apresentou crescimento recorde de 57%, significativamente maior do que a companhia havia projetado em suas discussões iniciais com os Correios.
“Como resultado, a companhia acredita que é de seu interesse ter flexibilidade para celebrar outros acordos comerciais mais favoráveis, assim como participar de futuros processos de licitação competitiva dos Correios para o transporte de cargas”, afirmou a aérea.
A empresa disse que a suspensão desse memorando de entendimentos não impacta as projeções financeiras da Azul para o ano de 2019. Segundo John Rodgerson, CEO da Azul, “apesar de não conseguirmos chegar em um acordo comercial mútuo com os Correios, estamos animados com o potencial de crescimento da Azul Cargo. Esperamos continuar expandindo nossa base de clientes, que já inclui as principais empresas e-commerce, varejistas e fabricantes do Brasil, como Mercado Livre, Pague Menos, e Samsung, que valorizam nossa solução logística confiável, abrangente, e de porta a porta”.
O executivo afirmou que com a adição de aeronaves de nova geração na frota, que possuem maior compartimento de carga, espera ver uma contribuição significativa de margem proveniente da unidade de negócio de cargas nos próximos anos.