Após recorde na véspera, Ibovespa tenta se segurar em suporte

Gráfico de 60min do Ibovespa às 14h: barra mostra o suporte

Atualizado às 14h04min

Gráfico do Ibovespa

De acordo com analistas gráficos entrevistados pelo Finance News, o índice faz uma correção após a alta de ontem. Essa correção é normal e encontra suporte na faixa entre 98.100 e 98.500, que era a antiga resistência, afirmam.

Tanto no gráfico diário como no de 60 minutos a tendência é de alta.

O topo a ser rompido foi a máxima de ontem, nos 99 mil 267 pontos, que agora tende a ser uma resistência.

Ibovespa em queda

O Ibovespa operava em queda às 14h10min de -0,74% aos 98.190 pontos. Em âmbito externo a sessão é de cautela após o adiamento da reunião entre o presidente americano e o chinês.

No Brasil os investidores esperam por novidades com relação ao trâmite da reforma da Previdência.

Dólar em alta

Às 14h o dólar subia +0,76% cotado em R$ 3,84.

Corporativo

BRF

Os papéis da BRF (BRFS3) tinham alta de mais de 1%. Os investidores repercutem de forma positiva a entrevista ao Valor Econômico do diretor de food service da companhia, Gerson Mantovani.

O executivo destacou que a reestruturação da área vai permitir um crescimento de dois dígitos nos próximos anos.

De acordo com o Valor, as vendas da BRF no setor de food services, no país, representaram 14,1% da receita líquida, totalizando R$ 2,3 bilhões, e de 6,6% do faturamento total de um total de R$ 35 bilhões.

A estimativa é que o faturamento da área vai atingir, pelo menos, R$ 2,5 bilhões.

Azul

As ações da Azul (AZUL4) subiam. A empresa reportou que seu lucro no 4T18 caiu mas subiu no ano 2018.

Embraer

Os papéis da Embraer (EMBR3) estavam entre as maiores quedas no Ibovespa. A Embraer teve prejuízo no 4T18 e em 2018.

Braskem

As ações da Braskem (BRKM5) viraram para alta após abrirem em queda. No horário acima subiam quase 2%. Na véspera a companhia divulgou que teve prejuízo no 4T18. No ano de 2018 o lucro caiu 30%.

Exterior

Produção industrial da China em queda

A produção industrial da chinesa cresceu 5,3% em fevereiro. É a taxa mais lenta desde o início de 2002. O projetado por analistas era 5,5%.

O gigante asiático vem dando sinais de desaceleração de sua economia e o governo tenta usar mecanismos de estímulo.

Encontro adiado

Também nesta quinta, a Bloomberg informou que um encontro entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, para resolver a guerra comercial não acontecerá neste mês e é mais provável que ocorra em abril.