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Mercado repercute balanço da Smiles, Usiminas; notícia da BRF e outros destaques

Atualizado às 11h

O Ibovespa se recuperou da queda do começo do pregão e operava estável no horário acima em -0,03% (97.988 pontos).

No exterior há certa cautela após dados da China. Além disso, os investidores estão de olho nas consequências da crise envolvendo o ministro da secretaria-geral da Presidência, Gustavo Bebianno.

Na China os preços ao produtor na China desaceleram pelo 7º mês seguido e aumentaram os temores de deflação no país. O índice de preços ao produtor subiu em janeiro 0,1% sobre o ano anterior, de acordo com dados da Agência Nacional de Estatísticas, uma forte desaceleração em relação ao 0,9% do mês passado.

Já a inflação ao consumidor desacelerou em janeiro na comparação com dezembro para a mínima de 12 anos.

Ainda sobre a China, ocorreu nesta sexta o encontro do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, com o vice-premiê da China, Liu He.  Mnuchin afirmou no Twitter que ele e o representante de Comércio, Robert Lighthizer, tiveram encontros produtivos. Não foram revelados mais detalhes.

A trégua na guerra tarifária encerra 1° de março. Washington ameaça aumentar de 10% para 25% as tarifas sobre as importações chinesas em um valor de 200 bilhões de dólares por ano.

Dólar

O dólar opera em queda após o governo divulgar alguns pontos da reforma da Previdência na véspera. Às 10h50min a moeda caía -0,75% cotada em R$ 3,71.

Smiles

A Smiles (SMLS3) reportou lucro líquido de R$ 164,6 milhões no 4T18, o que corresponde à alta de 33,8% em relação ao 4T17.

O Ebitda somou R$ 205 milhões, crescimento de 37,4%. O mercado gostou dos números mais fortes do que o esperado e as ações tinham alta nesta sexta.

BRF

Os papéis da BRF (BRFS3) têm alta. De acordo com anúncio do Ministério do Comércio local, os importadores do frango brasileiro deverão pagar tarifas de 17,8% a 32,4% a partir do próximo domingo, 17. A medida terá validade de cinco anos. Mas as autoridades chinesas informaram que a BRF, a JBS e outras 12 empresas brasileiras conseguiram um acordo após apresentarem um “compromisso de preço” e não sofrerão a imposição das tarifas.

Cosan

As ações da Cosan (CSAN3) operavam no positivo. O lucro líquido da Cosan saltou 93,3% no 4T18.

Gafisa

De acordo com uma fonte ouvida pela agência Bloomberg, a GWI saiu do bloco de controle da Gafisa (GFSA3) após leilão. Os papéis da construtora têm forte alta.

Usiminas em queda

A Usiminas (USIM5) divulgou o resultado do 4T18 nesta manhã. As ações tinham queda.

A siderúrgica reportou lucro líquido de R$ 363 milhões. Analistas de mercado esperavam R$ 450 milhões. Eles também não gostaram de outros pontos do balanço, como o custo da siderurgia. A despesa operacional por tonelada, por exemplo, veio acima do esperado.

No ano de 2018, a companhia registrou lucro líquido de R$ 828,7 milhões, contra lucro líquido de R$315,1 milhões em 2017.

O EBITDA Ajustado foi de R$830,3 milhões no 4T18, contra R$702,8 milhões no 3T18, uma elevação de R$127,5 milhões, principalmente em função do reconhecimento do valor do principal dos créditos fiscais relativos à exclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e da COFINS em R$418,7 milhões, valor registrado na Controladora e Usiminas Mecânica, e do reconhecimento do valor do principal a receber da Eletrobras em R$186,0 milhões, parcialmente compensados por menores volumes de venda de aço e de minério de ferro no período, e por outros efeitos não recorrentes em R$136,4 milhões.

EDP em alta

As ações da EDP – Energias do Brasil (ENBR3) estavam entre as maiores altas do Ibovespa. A companhia informou na noite de ontem a posição da EDP – Energias de Portugal, acionista controlador da companhia brasileira sobre a proposta da acionista minoritário Elliott.

A gestora americana Elliott Management, que é sócia da Energias de Portugal (EDP), questionou a oferta pública de aquisição de ações (OPA) lançada pela China Three Gorges (CTG) pelo controle da companhia, e propôs, como alternativa, que a portuguesa venda a EDP Energias do Brasil.

Energias de Portugal afirmou em carta: “o foco da EDP é criar valor para os seus acionistas, clientes, colaboradores e restantes stakeholders. Como tal, agradecemos a contribuição da Elliott e iremos analisar cuidadosamente as suas propostas, em linha com a prática seguida com todos os nossos acionistas. Como referido anteriormente, a EDP irá apresentar um “strategic update” ao mercado juntamente com a divulgação dos resultados anuais a 12 de março de 2019. Continuamos comprometidos com um constante e construtivo diálogo com os nossos acionistas”.

Após o pregão

A Alpargatas divulga o resultado após o pregão.

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Redação

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