Ibovespa faz ‘repique’ após forte queda da véspera

7 de fevereiro de 2019 Por Redação

Gráfico diário do Ibovespa às 13h40min

 

Gráfico do Ibovespa

De acordo com analistas gráficos ouvidos pelo Finance News, o índice Bovespa faz um repique até a média móvel de 21 períodos após a forte queda de ontem.

A região de 95.750 pontos, por onde passa a média móvel de 21 períodos, agora se tornou uma resistência de curto prazo, afirmam.

Bancos ajudam Ibovespa

O Ibovespa operava em alta no começo da tarde. Às 13h40min subia +0,67% aos 95.273 pontos.

O índice é impactado positivamente pelos papéis dos grandes Bancos, setor com peso de 30% na carteira teórica do Ibovespa.

O mercado doméstico repercute hoje a entrevista do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, à Globo News. Ele disse que a prioridade na Casa é a reforma da Previdência. Outros projetos como o pacote anticrime de Sérgio Moro podem tramitar nas Comissões, porém, é um debate mais longo, disse.

BRF lidera perdas

Os papéis da BRF (BRFS3) lideravam as perdas do Ibovespa. A companhia divulgou o valor total da venda de ativos abaixo do esperado pelo mercado.

Ultrapar

Analistas do Banco Safra rebaixaram a “neutro” os papéis da Ultrapar. O preço-alvo, segundo a instituição financeira, é de R$ 61. Os papéis tinham leve queda às 13h40min.

Braskem

Segundo o Valor Econômico, a Odebrecht, controladora da Braskem (BRKM5), já admite internamente que, para vender a petroquímica à LyondellBasel, terá de receber parte do pagamento em dinheiro. A empreiteira pretendia receber toda sua fatia em ações da empresa holandesa.

Vale  em queda

O noticiário sobre a Vale (VALE3) é agitado e os papéis caem mais de 1%. Em uma reportagem, o site G1 informou que e-mails indicam que Vale soube de problemas em sensores da barragem de Brumadinho 2 dias antes da tragédia.

Outra notícia é que o  governo mineiro cancelou autorização para operar barragem de Laranjeiras, inviabilizando temporariamente a produção na mina de Brucutu. O cancelamento da autorização provisória tem um impacto estimado de aproximadamente 30 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. A Vale informou que adotará as medidas administrativas e judiciais cabíveis quanto à referida decisão.

Ainda sobre a Vale, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) negou recurso no qual a mineradora pedia a retomada das operações da mina e da usina do empreendimento Onça Puma, no sul do Pará. A Vale informou que recorreu da decisão, requerendo o retorno da atividade de mineração “com base nos laudos elaborados por peritos judiciais que comprovam a inexistência de relação entre a suposta contaminação do rio Cateté e as atividades desenvolvidas na mina de Onça Puma”.

Usiminas

O jornal Estado de S. Paulo informou que as negociações para a venda do setor de mineração da Usiminas (USIM5) travaram após a tragédia de Brumadinho. A informação foi atribuída a “fontes a par do assunto”.

Mesmo assim, os papéis subiam mais de 2% às 13h4omin.